quinta-feira, 25/abril/2024
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Soja fecha estável em Chicago e pressiona preços no Brasil

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O mercado brasileiro da soja, nesta quinta-feira, registrou um novo dia de pouca movimentação e preços ainda estáveis e pouco atrativos para os produtores brasileiros. Assim, a semana segue com negócios escassos. Em Chicago, afinal, o mercado encerrou o dia bem próximo da estabilidade e o dólar fechou com queda de 0,89%, valendo R$ 3,1219. Ao longo do dia, porém, a divisa voltou a testar os R$ 3,10 na mínima da sessão.

Essa pouca movimentação na CBOT é o reflexo da falta de novas informações e os fundamentos já conhecidos. “As informações carecem de vir ao mercado e isso pode acontecer com a volta da China para o mercado”, explica Ginaldo Sousa, diretor da Labhoro Corretora. “O mercado subiu demais e agora está se ajustando, se equilibrando”, diz. 

Dessa forma, nos portos do Brasil, os preços cederam novamente. Em Paranaguá, disponível e mercado futuro, para março deste ano, têm R$ 74 por saca e perda de 1,33%. No terminal de Rio Grande, queda de 0,67% no disponível, para R$ 74,50, e de 0,65% para R$ 77 por saca na referência para junho deste ano. No porto de São Francisco, R$ 73,20 e baixa de 0,41%.

No interior do Brasil, os preços, na maior parte das principais praças de comercialização, fecharam o dia com estabilidade, e as referências variando entre R$ 58 e R$ 72,50 por saca. A exceção ficou por conta de Mato Grosso, com altas de 1,75% em Campo Novo do Parecis, 3,51% em Tangará da Serra e de 5,26% em Sorriso. Nessas localidades, as cotações ficaram em R$ 58, R$ 59 e R$ 60 por saca, respectivamente. Em contrapartida, São Gabriel do Oeste perdeu 6,15% para R$ 61.

“Os produtores brasileiros não estão interessados em vender nos patamares de R$ 72 a R$ 74 nos portos e isso ajuda a melhorar a relação com os prêmios”, explica Sousa.

A demanda pela soja brasileira segue muito aquecida e os navios continuam chegada aos portos do país com a intenção de garantir seus embarques em fevereiro, porém, esse movimento vai depender da evolução dos prêmios, segundo explicam analistas e consultores de mercado. Os vendedores, afinal, permanecem retraídos com os preços atuais ainda distantes de seus alvos.

Bolsa de Chicago

Entre as posições mais negociadas na Bolsa de Chicago, os futuros da soja terminaram a sessão desta quinta-feira (2) com pequenas altas de 0,50 a 1,75 ponto, levando o março/17 a US$ 10,37 e o maio/17, referência para a safra brasileira, a US$ 10,47 por bushel.

A falta de novidades foi amenizada apenas pelas vendas semanais acima das expectativas do mercado, divulgadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta quinta, porém, de forma limitada. As vendas totalizaram 975 mil toneladas, sendo 623,9 mil da safra 2016/17 e mais 351,1 mil toneladas da 2017/18. As projeções dos traders indicavam algo entre 550 mil e 950 mil toneladas. E como tradicionalmente acontece, a China se mantém como principal e maior compradora da oleaginosa norte-americana. Com o volume reportado nesta quinta, o total já vendido pelos EUA neste ano comercial já chega a 50.464,4 milhões de toneladas, da 55,79 milhões previstas pelo USDA, e acima das 40.516,7 milhões do mesmo período do ano passado.

Fonte: Notícias Agrícolas

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