PUBLICIDADE

Soja fecha em queda na CBOT com realização de lucros

PUBLICIDADE

Nesta sexta-feira, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam o dia em campo negativo em um movimento de realização de lucros. Durante todo o dia, as cotações da oleaginosa recuaram, devolvendo parte das altas registradas nos últimos dois dias.

As baixas observadas entre as posições mais negociadas ficaram entre 5,75 e 7,25 pontos, com o contrato novembro/17, referência para o mercado, valendo US$ 9,68 por bushel. Já o maio/17, que é indicativo para a nova temporada brasileira, ficou em US$ 9,95. Nas máximas do dia, os preços bateram em US$ 9,77 e o maio/18 em US$ 10,03, respectivamente.

O mercado segue se ajustando, principalmente, em função do bom avanço das últimas sessões, mas também já refletindo o início da colheita nos Estados Unidos nas próximas semanas.

“Os futuros da soja caíram nesta sexta-feira com vendas prévias para o fim de semana e a possibilidade do início mais notável da colheita norte-americana. Desde a publicação do relatório do USDA de setembro, a soja oscilou quase 40 cents no mercado de futuros na Bolsa de Chicago’, afirma o reporte diário da AgResource Brasil. No entanto, a consultoria afirma que “os participantes do mercado não colocam credibilidade nos números do USDA”, completa o boletim.

Na outra ponta do mercado, as cotações seguem encontrando suporte e força nas informações de demanda. Durante toda esta semana, o departamento norte-americano fez anúncios de novas vendas para a China, o México e destinos não revelados, com um volume superando as 800 mil toneladas.

Além disso, os dados de embarques semanais e vendas semanais para exportação também vieram positivos e sustentando as informações de demanda.

Com a safra dos Estados Unidos se concluindo e a da América do Sul prestes a começar, os números do consumo voltam ao centro dos holofotes para mostrar que o a maior oferta norte-americana poderá não ser suficiente diante de menores colheitas que já são esperadas no Brasil e na Argentina. As mudanças, além de tudo, não se limitam somente à soja em grão, mas se estendm por todo o complexo da oleaginosa.

As exportações – tanto do Brasil, quanto dos Estados Unidos – têm apresentado números bastante fortes para a temporada 2016/17 e podem ser ainda mais expressivos para a 2017/18. Continuam correndo o noticiário internacional as informações de que o clima na América do Sul, principalmente no Brasil, poderia preocupar neste início de nova safra.

Neste 15 de setembro se finaliza o vazio sanitário em boa parte dos principais estados produtores e já há produtores com suas plantadeiras no chão para dar início aos trabalhos de campo. O negócio é saber, porém, se as chuvas chegam para possibilitar esse início de forma adequada.

Além disso, o Serviço Nacional de Clima dos Estados Unidos aumentou seu percentual de chance de ocorrência do La Niña durante o período de outono/inverno no hemisfério norte, ou seja, primavera/verão no hemisfério sul, de 25 a 30% para 55% a 60%.

“O mercado vai manter os olhos muito atentos à essa questão do La Niña”, disse a CRM Agricommodities nesse momento em que o plantio argentino e brasileiro estão prestes a começar.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Exportações da soja de Mato Grosso tem forte queda em novembro

As exportações brasileiras de soja em novembro totalizaram 2,55...

Venda da safra de milho chega a 89% e preço médio aumenta

As vendas da safra 2023/24 de milho em Mato...

Venda da safra da soja em Mato Grosso chega a 99%

A comercialização da soja para a safra 2023/24 em...

Cotação do boi gordo em Mato Grosso cai 4,3%, diz IMEA

A demanda local pelo boi gordo ficou retraída, semana...
PUBLICIDADE