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Soja fecha em queda na Bolsa de Chicago nesta 5ª feira e leva Paranaguá a R$ 70/saca

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Mais chuvas, mais baixas para os preços da soja na Bolsa de Chicago. Na sessão desta quinta-feira (3), os futuros da oleaginosa perderam mais de 16 pontos entre os principais contratos, com o novembro/17 terminando o dia com US$ 9,60 por bushel. O mercado internacional, novamente, trabalhou durante o dia todo em campo negativo e exibindo baixas expressivas.

O clima ainda dita o ritmo do andamento das cotações e as previsões atualizadas que ainda mostram dias mais úmidos e com temperaturas mais úmidas já tiraram mais de 4% do contrato novembro desde o fechamento da última segunda-feira (31). Agosto é o mês chave para a cultura nos Estados Unidos e a volatilidade, portanto, deve continuar.

“Um bom sistema de chuvas se move pelo Oeste do Meio-Oeste americano e traz resistência aos preços dos grãos e da soja nesse momento”, diz o reporte da Benson Quinn Commodities. “Depois de ‘refrescar’ as Planícies, as precipitações se direcionam para Minnesota e o centro de Iowa, levando boas chuvas para as regiões que sofrem com o tempo seco”, continua o boletim.

Além disso, pesam também sobre os preços as chuvas que já caíram no Corn Belt nos últimos dias. Somente nas últimas 12 horas, segundo informações do NOAA, o serviço oficial de clima do governo dos Estados Unidos, os totais mais elevados foram observados em Minnesota – com até 50,8 mm em alguns pontos do estado – tal qual em Iowa.

No norte do Kansas e sul de Nebraska algumas boas chuvas também puderam ser registradas. Na Dakota do Norte, ac chuvas foram quase que generalizadas, enquanto na do Sul estiveram mais localizadas, porém, também de bons volumes. No lado leste do Corn Belt, porém, as precipitações foram mais limitadas. Nos estados de Illinois, Indiana e Missouri, chuvas pontuais e de volumes menores.

inda segundo informações do NOAA, os próximos 7 dias também serão de boas chuvas. São esperados volumes de mais de 50 mm em partes de Minnesota e Wisconsin. Para as Dakotas, são esperados acumulados de mais de 25 mm. Em Iowa e Illinois, são esperados volumes mais baixos, enquanto Kansas, Nebraska e Missouri podem receber mais de 63 mm.

No Brasil, a quinta-feira também foi de preços em baixa. O dólar, afinal, voltou a recuar e registrou seu menor nível desde o último dia 16 de maio ao fechar com R$ 3,1136 e baixa de 0,20%.

“Nem tanto ao mar, nem tanto à terra”, escreveu a corretora Guide em relatório reportado pela agência de notícias Reuters. “É difícil interpretar estes números como sinal inequívoco de que Temer conseguirá aprovar novas reformas no Congresso”, acrescentou.

Assim, no interior do Brasil os preços perderam entre 0,74% e até 1,89% entre as principais praças de comercialização. As referências, portanto, trabalham entre R$ 50,00 e R$ 67,00 por saca.

Nos portos, a variação mais expressiva foi observada no porto de Paranaguá, onde a soja disponível perdeu 1,41 e a safra nova, 2,10%% para R$ 70,00 por saca em ambos os casos. Em São Francisco do Sul, queda de 0,57% para R$ 69,30.

Nesta quinta-feira, a equipe do Notícias Agrícolas e mais o diretor da Labhoro Corretora, Ginaldo Sousa, promoveram um debate sobre os preços da soja no último mês, traçando o caminho feito pelo mercado após a chegada das chuvas no Corn Belt.

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