A terça-feira é de novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e, à espera dos novos números, as cotações da soja trabalham com estabilidade, mas em campo negativo.
Por volta de 8h (horário de Brasília), os futuros da commodity recuavam entre 0,25 e 0,50 ponto. Com isso, o janeiro/18 era negociado a US$ 9,82 por bushel, e o maio/18 – referência para a safra brasileira – tinha US$ 10,04.
As expectativas do mercado indicam, segundo explicam alguns analistas e consultores, a possibilidade de uma redução nas estimativas das exportações norte-americanas de soja e em um aumento dos estoques finais dos EUA. No entanto, é consenso também entre os executivos que, neste reporte de dezembro, o USDA não deve trazer grandes mudanças entre suas expectativas, principalmente, em relação aos dados da safra americana.
E mesmo com a chegada do relatório, o foco principal dos traders permanece sobre o clima na América do Sul, as condições para o sul do Brasil e Argentina, principalmente, além dos efeitos esperados do La Niña.
Ademais, os investidores se atentam ainda a fatores que têm influenciado mesmo que pontualmente sobre as cotações, como o câmbio – não só do dólar frente ao real – e o petróleo.