sábado, 4/maio/2024
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Soja: dólar em alta dá suporte aos preços no Brasil

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O mercado internacional da soja, na tarde desta segunda-feira, segue trabalhando em campo negativo e vem ampliando suas baixas na Bolsa de Chicago. Os principais contratos, por volta de 13h15 (horário de Brasília), perdiam entre 7,50 e 8,75 pontos, com o novembro/17 perdendo os US$ 9,40. Já o contrato julho/17 ainda era negociado a US$ 9,34.

No Brasil, a semana começa com o dólar em alta, o que traz algum suporte para a formação dos preços. As baixas na CBOT, porém, anulavam a força trazida pelo câmbio. Perto de 13h30, a moeda americana valia R$ 3,31 e subia 0,66%. Assim, no terminal de Rio Grande, a soja disponível tinha R$ 70,50 por sacam com alta de 0,28% e a safra nova estável nos R$ 74,00 por saca.

A movimentação do dólar, segundo especialistas, ainda é um reflexo da cautela com a qual os investidores observam a cena política do Braisl, principalmente depois da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela não cassação da chapa Dilma-Temer.

“Ainda é difícil ser muito otimista diante de novas batalhas que virão”, informou a corretora Guide em comentário a investidores, informou a agência de notícias Reuters.

Bolsa de Chicago

Em Chicago, o mercado realiza lucros depois de uma alta de mais de 2% acumulada na última semana em Chicago, além de novas previsões climáticas indicando algumas chuvas e melhores condições para o Meio-Oeste americano no final desta semana.

Além disso, os traders já se preparam para o novo boletim semanal de acompanhamento de safras que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz no final da tarde de hoje, às 17h – após o fechamento do pregão, com os números atualizados do plantio e das condições das lavouras nos EUA.

Segundo expectativas, o índice de lavouras de soja em boas ou excelentes condições sai pela primeira vez nesta segunda e poderia começar o ano safra entre 65% e 70%.

“Hoje o mercado está tendo um ajuste técnico em função das altas da semana. O mercado saiu dos US$ 9,10 para US$ 9,40 na semana, e é compreensível um ajuste no começo dessa semana. Atenção total aos mapas climáticos, que ocuparão o centro das preocupações para os próximos dias e semanas, e também a demanda, que como se sabe, está bem aquecida em termos globais’, diz o analista de mercado Miguel Biegai, da OTCex Group de Genebra, na Suíça.

Na outra ponta, uma boa nova notícia do lado da demanda. Os embarques semanais norte-americanos reportados hoje pelo USDA vieram acima das expectativas. Na semana encerrada em 8 de junho, o país embarcou 508,220 mil toneladas de soja em grão, contra apenas 286,944 mil da semana anterior. As expectativas dos traders, no entanto, variavam de 240 mil a 330 mil toneladas.

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