segunda-feira, 29/abril/2024
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Soja: com CBOT estável, mercado brasileiro perde até 5%

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O mercado internacional da soja fechou em campo positivo na sessão desta terça-feira, porém, do lado positivo da tabela. O vencimento maio/17, referência para a safra do Brasil, fechou o dia valendo US$ 10,01 por bushel, enquanto o setembro/17 fechou com US$ 10,05 e os ganhos foram de, respectivamente, de 2 e 4 pontos.

Entre os fundamentos, as informações são conhecidas com a boa oferta desta temporada – se confirmando com a chegada de uma grande safra da América do Sul – e, em contrapartida, com a demanda forte pela oleaginosa ainda dando suporte às cotações, como explica o consultor de mercado Steve Cachia, diretor da Cerealpar e consultor do Kordin Grain Terminal, de Malta.

Entretanto, o mercado já se prepara, ainda segundo o analista, para o novo cenário de preços que será desenhado com a nova safra dos Estados Unidos, ainda segundo Cachia. Em breve, todas as notícias baixistas já estarão absorvidas e, daqui para a frente, as especulações estarão marcadas no mercado americano, especialmente aquelas ligadas ao clima no país, as quais já trazem algumas incertezas.

Dessa forma, os traders se ajustam à chegada das informações que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no próximo dia 31 de março, com o boletim oficial com as primeiras projeções de intenção de plantio da temporada 2017/18.

No mesmo dia, serão atualizados ainda os dados dos estoques trimestrais americanos em 1º de março, e os números também poderiam influenciar as cotações. 

Preços no Brasil

No Brasil, esta terça-feira foi um novo dia de baixa para os preços da soja. No interior do país, as cotações chegaram a ceder até 5,45%, como foi o caso da praça de Sorriso, em Mato Grosso, com o último valor nos R$ 52,00 por saca.

Nos portos, Paranaguá conseguiu reotmar os R$ 70,00 por saca no mercado futuro, subindo 1,45%. Já em Rio Grande, manteve os R$ 69,50 no disponível, enquanto caiu 1,84% para R$ 69,20 por saca na referência junho/17.

O recuo dos preços veio mesmo diante de uma alta do dólar nesta sessão. A moeda americana fechou com ganho de 0,6% e R$ 3,09. Apesar do avanço, a divisa segue abaixo dos R$ 3,10 e impedindo que as cotações no mercado brasileiro possam consolidar um movimento consistente de altas. Os negócios, dessa forma, permanecem travados.

Em paralelo, os produtores e o mercado observam ainda o reflexo no mercado de grãos dos desdobramentos da Operação Carne Fraca, já que a mesma poderia impactar diretamente o mercado de rações.

Fonte: Notícias Agrícolas

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