segunda-feira, 20/maio/2024
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Saca de milho tem preço melhor e Mato Grosso lidera colheita de milho

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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

A segunda safra de milho 18/19 a nível nacional  está bastante adiantada, pois foi favorecida pela antecipação da colheita da soja e o aproveitamento da janela climática. Por isso, a Conab projeta uma produção total de milho segunda safra em 70,6milhões de toneladas para o país, um aumento de 31,1% em relação à safra 2017/18. De acordo com a Companhia, o Centro-Oeste se destaca sendo responsável por cerca de 68,5% da produção nacional, e a colheita está em pleno vapor em maior parte da região. Enquanto que em Mato Grosso a colheita alcançou 40,8% da área (segundo o Imea), Mato Grosso do Sul chegou a 5,7% até o último dia 26 e Goiás a 30,0% da área colhida, conforme a Famasul e Ifag, respectivamente.

“Apesar da maior oferta do cereal no mercado, o que poderia pressionar os preços, o produtor deve ficar atento, pois a saca de milho em Mato Grosso valorizou 0,8% na semana favorecido pela disputa entre os mercados interno e externo, gerando oportunidades de negócio”, acrescenta o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) no boletim semanal divulgado hoje.

O instituto também informou, hoje, em seu boletim semanal, que após a segunda quinzena de maio, os contratos de milho se valorizaram na bolsa CME-Chicago. “Devido a esse aumento, surgiram maiores oportunidades de exportação, pois acabou deixando o cereal de origem nacional mais competitivo no mercado internacional. Isso contribuiu para uma expectativa de aumento nos volumes exportados para 2019.Apesar de a colheita estar avançada para o período e do aumento da oferta no mercado disponível, este maior interesse do mercado externo, aliado a um período de maior procura interna, acirrou a disputa pelo milho do produtor, resultando na valorização do milho em Mato Grosso. Em junho, o indicador de preço do Imea para Mato Grosso registrou uma valorização de 7,02% e cotação média de R$ 24,02/saca (no último dia 28), sendo assim o valor mais alto registrado desde janeiro/17. Agora com as oscilações na CME-Group, cabe ao produtor se atentar às suas estratégias de comercialização para analisar os riscos, e assim ficar menos exposto”.

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