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Readequado calendário para retirada da vacina contra aftosa em 4 municípios de MT

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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

Após análises técnicas, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) optou em fazer uma readequação no calendário inicialmente proposto para a retirada da vacina contra febre aftosa. Os municípios de Rondolândia, Colniza, Aripuanã, Juína e Comodoro, que teriam a última vacinação em maio, deverão que cumprir mais uma etapa, vacinando o rebanho bovino e bubalino em novembro.

A mudança foi divulgada durante a quarta reunião do bloco 1 do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) 2017-2026. O evento contou com a participação de representantes do setor público e privado do Acre, Rondônia, Mato Grosso e Amazonas.

De acordo com o presidente do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea–MT), Tadeu Aurimar Mocelin, houve um longo debate que incluiu os membros da equipe gestora do Plano Estratégico do Estado. “Tudo isso busca aprimoramento das questões técnicas e estruturais dos serviços veterinários dos estados, de modo a obter mais segurança e excelência na suspensão da vacinação”.

A instalação dos postos fiscais para contenção do trânsito deverá ocorrer até o final de março de 2020 e a proibição do trânsito de animais susceptíveis à febre aftosa e aos produtos de origem animal in natura a partir de 1º de maio do próximo ano.

Ainda na reunião, o Indea-MT e a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron-RO) assinaram Termo de Cooperação Técnica, com o objeto de desenvolver em conjunto um plano de trabalho para ações articuladas de execução de atividades inerentes à defesa sanitária animal. O ênfase é justamente no PNEFA, em áreas do Estado de Mato Grosso integrantes da Zona pertencente ao do bloco 1.

Mato Grosso compõe o bloco 5 do Plano Estratégico do PNEFA, juntamente com Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, cuja retirada da vacinação está prevista para 2021. Há a inclusão de parte de seu território no bloco 1 (apenas 1% do rebanho bovino) em virtude da melhor delimitação da zona, considerando a relação comercial desta região com Rondônia e maior efetividade das medidas de contenção do trânsito.

A informação é da assessoria.

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