A indústria frigorífica conseguiu a permanência do percentual de benefício fiscal do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic) no submódulo indústria alimentícia de origem animal e vegetal para carne e miudezas comestíveis bovinas. A medida, que vigora desde outubro de 2021, com validade de seis meses, venceu em abril, mas com o novo acordo, foi prorrogada até outubro deste ano, com efeito retroativo a partir de maio.
A decisão foi aprovada, pelo Conselho Deliberativo dos Programas de Desenvolvimento de Mato Grosso (na última quarta-feira (29).
O presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo), Paulo Bellincanta, explica que a entidade teve a oportunidade de abrir as planilhas de custo das indústrias frigoríficas junto ao Governo de Mato Grosso, e as secretarias, além da Assembleia Legislativa na qual todos os envolvidos se preocuparam com a consequência de um possível processo de desemprego que poderia ocorrer com fechamento de empresas.
“A indústria espremida entre o preço alto de sua matéria prima e um mercado que não consegue consumir seu produto. A arroba tem hoje um custo muito alto para ser produzida e a consequência disto é um preço do quilo de carne é extremamente elevado para o consumidor final”, afirma Bellincanta.
O empresário acrescenta que, “a redução do consumo da carne vermelha e seu alto preço não são segredos nenhum, pelo contrário, tem sido matéria de artigos e reportagens da imprensa. Na concorrência natural do mercado as indústrias enfrentam diferenças entre si ao atingirem mercados diversos e entre legislações estaduais diferentes. A vitória da indústria, ainda que temporária, significa muito para a vida das empresas, o emprego e um alívio nos altos preços do produto final”.
A informação é da assessoria do Sindifrigo.