PUBLICIDADE

Projeto em Sinop de ressocialização bate recorde com plantio de 18 mil mudas de abacaxi

PUBLICIDADE
Redação Só Notícias (foto: assessoria)

O projeto Semear tem rendido bons frutos. Foram plantadas, este ano, 18 mil mudas abacaxi, principal cultura cultivada, o que supera o número de 13.7 mil plantadas no ano passado, quando teve a primeira produção, iniciativa de ressocialização desenvolvida com reeducandos do presídio Ferrugem. O objetivo é chegar a 25 mil mudas, na área de 10 mil metros quadrados ao lado da unidade prisional, cedida pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer).  O abacaxi, que tem seu ciclo da plantação a colheita de aproximadamente um ano e meio, na última safra teve um rendimento de 11 toneladas. Essa produção é absorvida por pequenas empresas da cidade.

Além do plantio de abacaxi, os reeducandos cuidam de outras variedades de alimentos, como pimenta, jiló, quiabo, batata doce, abobrinha, mamão e outros. “Com o suporte da assistência técnica da prefeitura e de outras parcerias, conseguimos fazer o reaproveitamento do espaço de solo, plantando nos corredores do abacaxi e também nas laterais”, afirma o diretor ao destacar que o projeto não visa lucros e sim a ressocialização. “Ficamos muito felizes em poder oferecer a dignidade do trabalho para eles e de saber que estamos contribuindo para que eles tenham um novo caminho quando libertos”. “A parceria da secretaria é de extrema importância para que o projeto Semear possa ser concretizado”, explica o diretor executivo do Conselho da Comunidade, José Magalhães Pinheiro.

A prefeitura apoia o trabalho, desenvolvido por seis reeducandos, com a assistência técnica agrícola e a patrulha mecanizada. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Klayton Gonçalves, o projeto, encabeçado pelo Conselho da Comunidade em Sinop, incentiva o trabalho e devolve a dignidade ao recluso. “Essa iniciativa contribui muito para o nosso sistema prisional, devolve a chance do trabalho e de retornar à sociedade com uma nova visão da vida”, explica ao ressaltar que “a educação e o trabalho contribuem, e muito, para que se quebre o ciclo vicioso do crime e a pessoa possa retornar o convívio e contribuir com a sociedade”.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Demanda de milho em Mato Grosso para este mês cai, aponta estimativa

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) projetou, este...

Campanha de atualização de estoque de rebanhos termina na próxima semana em MT

Os produtores rurais de Mato Grosso precisam ficar atentos...

Boi gordo em Mato Grosso tem leve queda

O preço do boi gordo a prazo em Mato...
PUBLICIDADE