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Preços do milho desvalorizam até 36% no ano em Mato Grosso

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O milho terminou o ano desvalorizado em todas as praças pesquisadas no Estado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Segundo levantamento feito por Só Notícias/Agronotícias, o preço do cereal caiu 36% em Sorriso, saindo de R$ 23,75, no último registro feito em dezembro do ano passado, para R$ 15,05, na última semana.

Em Canarana, a desvalorização foi de 33,5% (de R$ 25,65 para R$ 17,05). Em Diamantino, o preço da saca caiu 33,4%, passando de R$ 24,35 para R$ 16,20. Em Sapezal, a queda foi de 31,6%, com o preço do milho saindo de R$ 24,05 para R$ 16,45. Em Campo Verde, houve desvalorização 27,2%, com o preço caindo de R$ 26,20 para R$ 19,05.

Conforme Só Notícias/Agronotícias já informou, diante dos preços desvalorizados do cereal e da possível confirmação do fenômeno La Niña para o próximo ano, o cultivo do milho não vem animando a destinação de áreas para a safra 2017/2018 que, aliado ao atual ponto de equilíbrio a R$ 19,23/sc para o milho de alta tecnologia no Estado, pode resultar na redução de investimentos em tecnologia neste momento de inseguranças climáticas. Segundo avaliação do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), tal cenário reflete na perspectiva de redução da produção em 18,75% frente à safra anterior, ficando estimada em 24,75 milhões de toneladas.

Além disso, a paridade de exportação para julho de 2018 não está apresentando valores significativos, dado que trabalhou até o momento a uma média de R$ 14,27/sc. “Cabe salientar que as perspectivas de produtividade recorde na safra norte-americana podem continuar pesando sobre as cotações na CME, enquanto que o dólar, apesar de estar apresentando reação na reta final de 2017, continua sendo uma incógnita, em vista de que as possíveis reformas políticas nacionais e internacionais, preteridas no atual governo, podem influenciar na direção do câmbio neste próximo ano”, avalia o Imea.

Para os analistas do instituto, diante de um cenário de incertezas quanto ao futuro da safra e do direcionamento dos preços, “ainda restam 83,6% da produção (safra 17/18) estimada a ser comercializada, necessitando da atenção do produtor ao mercado durante as negociações, a fim de garantir sua rentabilidade”.

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