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Nortão é região com menor quantidade de fazendas com conexão à internet, aponta pesquisa

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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

O limitado acesso à internet com sinal de qualidade nas fazendas  tem dificultado a expansão da tecnificação no segmento da pecuária. A região Norte é a que apresenta o menor índice de propriedades com acesso à internet, aponta o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA) com base em uma pesquisa “O perfil do pecuarista mato-grossense na era digital” entrevistou 409 pecuaristas em Mato Grosso, de todas as sete macrorregiões, formada por 93 municípios. Juntos, eles criam 356 mil cabeças de bovinos.

O Nortão tem somente 55% das propriedades com acesso à internet, independentemente da qualidade ou abrangência da conexão. O número é bem inferior a outras regiões. Na Médio-Norte é de 86%, na Sudeste 77%) sendo que ambas ficaram acima da média do Estado, de 71%.

Quanto à conectividade, somente 1% dos pesquisados afirmou ter sinal internet em mais da metade da propriedade, enquanto 9% têm sinal na fazenda toda, 11% têm conexão na metade da área e 79% dos pecuaristas apenas na sede da fazenda.

Por essa razão, é necessário o avanço da cobertura de internet nas fazendas mato-grossenses, sendo crucial para o aumento de tecnologia no campo o acesso à rede na propriedade inteira, defende o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Oswaldo Pereira Ribeiro Júnior. “A conectividade no campo é crucial para que haja o avanço das tecnologias nas fazendas, tendo em vista as diversas soluções tecnológicas que funcionam de maneira integrada através de conexões com a internet.  Com a pecuária 4.0 a conectividade é de suma importância para que o produtor tenha informações em tempo real, e tome decisões assertivas, que visam a auxiliar na redução dos custos e aumento de produtividade”, declarou,  através da assessoria.

Os pecuaristas destacaram na pesquisa que o acesso à internet na propriedade possibilita a retenção de funcionários, a segurança na propriedade, através da adoção de sistemas de segurança que precisam de internet, as compras online e a gestão zootécnica.

Além disso, o aparelho celular passou a ser um aliado do produtor para a gestão da fazenda, bem como para a tomada de decisões, tendo em vista a facilidade de acesso às informações e praticidade em carregar o smartphone. Inclusive, a pesquisa identificou que a maioria dos pecuaristas do estado realiza comercialização pelo smartphone (82%).

“O pecuarista se adaptou aos novos canais de comunicação para adoção de tecnologias, devido a pandemia, utilizando mais meios virtuais. Essa mudança do produtor na forma de consumir informação pode auxiliar na tomada de decisão mais ágil na propriedade, a fim de criar soluções mais rápidas e eficientes, em função do maior acesso à informação nos meios citados”, disse Oswaldo.

Com as informações da pesquisa, está sendo traçado perfil do pecuarista na era digital em Mato Grosso, e para isso foram analisadas informações dos pecuaristas entrevistados quanto ao grau de instrução, idade e tempo de produção, por exemplo.

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