domingo, 6/julho/2025
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Ministro do Meio Ambiente se reúne com Taques e fala em parcerias para conter desmatamento

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O Ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, se reuniu, esta manhã, com o governador Pedro Taques (PSDB) para discutir ações voltadas ao combate e diminuição do desmatamento no Estado. Aos jornalistas, Sarney explicou que a intenção é liberar recursos do governo federal e também auxiliar no acesso aos fundos internacionais que apoiam iniciativa sustentáveis na Amazônia. “Vai ter recursos e as parcerias estão sendo feitas com os Estados. A gente sabe que dá para ter um desenvolvimento, ao mesmo tempo manter os biomas prestando os serviços ambientais”.

Segundo o ministro, as taxas de desmatamento na Amazônia aumentaram nos últimos dois anos, em razão da crise política e financeira do país. “Não pode faltar dinheiro e a percepção de que o Estado está presente. Infelizmente, os órgãos fiscalizadores estavam em situação bastante crítica. Muitas vezes, faltava dinheiro para abastecer os veículos. Também tivemos, com a reforma feita pelo novo Código Florestal, a impressão de que a ilegalidade poderia existir. Tudo isso contribuiu para o aumento no desmatamento. Esta tendência é preocupante por causa dos serviços ambientais que a Amazônia presta ao Brasil, América do Sul e ao mundo”.

De acordo com o ministro, após identificados os fatores, o governo federal passou a trabalhar nas estratégias para combater o avanço do desmatamento. “Logo que as taxas me foram apresentadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), elaboramos as estratégias para diminuição. Recuperamos as lacunas de comando e controle, aumentamos os orçamentos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e passamos a firmar parcerias com os Estados, assim como com as Forças Armadas e polícias militares. Aumentamos, assim, a percepção de que o governo está agindo nesta vertente”.

Sarney trouxe ainda ao Estado exemplos sustentáveis que conheceu durante sua visita à região amazônica. “Visitei uma reserva extrativista no Acre, onde pude ver a qualificação de muitas pessoas, jovens e mais velhos. Sem miséria ou pobreza. Achei muito interessante notar que todos estavam tendo uma atividade econômica que gera renda. Isso vai ser intensificado. Como Taques disse, ‘só comando e controle não resolvem’. Precisamos de alternativas econômicas que garantam a floresta que a floresta em pé valha mais do que ela derrubada. Na verdade, isto é o que vai mais dar resultado”.

Sem revelar os números, o ministro garantiu que o Estado terá acesso a recursos para frear o desmatamento. “Este é o objetivo da nossa visita. Primeiro pactuar a linha de comando e controle. Ver como podemos colaborar para deixar a parceria mais forte. E, em segundo, oferecermos a linha de sustentabilidade. Temos que acessar os fundos internacionais. Estes recursos precisam chegar ‘na ponta’.

O desmatamento na Amazônia cresceu quase 30% no ano passado e é o pior resultado desde 2008. Os dados são do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia que monitora a devastação da floresta. Pará, Rondônia e Mato Grosso foram os estados que mais desmataram. A maior parte do problema se concentrou em terras privadas e assentamentos.

De acordo com Sarney, a tendência começou a ser revertida a partir de dezembro, quando houve queda no desmatamento. 

Também participaram da reunião de trabalho os secretários de Estado Suelme Fernandes (Agricultura Familiar), Max Russi (Trabalho e Assistência Social) e Guilherme Müller (Planejamento); a promotora do Ministério Público Estadual, Ana Luiza Peterlini; o procurador do Meio Ambiente, Luiz Scaloppe; o diretor-executivo do PCI, Fernando Sampaio; representantes de entidades do setor produtivo e ainda representantes de ONGs.

Fonte: Só Notícias/Agronotícias (foto: assessoria/arquivo)

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