domingo, 5/maio/2024
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Mercado da soja fecha sem perspectiva de alta em Chicago

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A segunda-feira foi marcada pelo início das liquidações do contrato Março para soja na Bolsa de Chicago (CBOT)  com volume de vendas relativamente altos. As cotações trabalharam dos dois lados da tabela, mas prevaleceu o tom negativo das últimas sessões.  O vencimento Março encerrou a US$10,11/bushel com queda de 2,5 pts. Maio recuou 2,25 pts e encerrou cotado a US$ 10,22/bushel e o contrato Julho perdeu 2,25 pts com negócios a US$ 10,31/bushel .

De acordo com Matheus Pereira, Analista da AgResource, as exportações lentas nos EUA, confirmando tendência já registrada na semana anterior e a colheita acelerada na América do Sul deram tom negativo aos preços da oleagionosa em Chicago.

Pereira lembra que os fundamentos devem seguir pesando sobre as cotações da soja em Chicago, com oferta na América do Sul se consolidando em 165 milhões de toneladas. “Os fundamentos agora pesam sobre o mercado e não tem motivos para cotações permanecerem nos atuais patamares”, reforça o analista.

No mercado interno os preços da soja encerraram a última sexta-feira (24)  com queda de 7,35% no interior do Brasil e acumularam uma nova semana bastante negativa para o produtor brasileiro. As principais referências perderam de R$ 1 a até a R$ 5 por saca na maior parte das praças de comercialização pesquisadas pelo Notícias Agrícolas e, portanto, afastando ainda mais os sojicultores das vendas.

Com o feriado de Carnaval, a tendência é que possíveis novos negócios só ocorram a partir da quinta-feira (2), isso se o produtor tiver algum incentivo, seja por parte de uma reação mais robusta de preços em Chicago ou pela movimentação dos prêmios. O dólar, outro ponto importante do tripé de fatores que influenciam os preços, deve manter trajetória negativa, segundo economistas. Correções técnicas no mercado de câmbio não serão suficientes para mudar patamar de preços da soja e consequentemente negócios devem seguir travados no Brasil.

Os últimos preços registrados não remuneram o produtor em boa parte do país – em Campo Novo do Parecis/MT – a R$ 69 – como é o caso de Ponta Grossa/PR. Nos portos, no balanço semanal, as perdas foram de até 4,05% – ou R$ 3 por saca – e os indicativos estão cada vez mais próximos dos R$ 70.

No terminal de Rio Grande, R$ 72,20 no disponível e R$ 74 por saca no mercado futuro. Já em Paranaguá, as referência para ambos os casos foi a R$ 71. Em Santos, R$ 71,90 e no porto de Imbituba, R$ 72 como último preço.

Fonte: Notícias Agrícolas

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