No Mato Grosso, as demandas de exportações de animais em pé vêm aumentando, sendo que os principais compradores são dos Emirados Árabes, Egito e a Europa. No entanto, alguns frigoríficos do estado estão fazendo as intermediações das vendas.
De acordo com o presidente da Comissão de Pecuária da Famato, Neto Gouveia, nove plantas frigoríficas estão fechadas, sendo que algumas estão sem funcionamento há mais de três anos. ”O estado é servido por 21 plantas. Muitas que estão paradas e alguns estão reabrindo agora. Eu acho que os pecuaristas precisavam ser beneficiados com esse superávit, com esses recordes nas exportações”, ressalta.
Em relação à rentabilidade, a liderança saliente que é uma opção a mais para desovar a mercadoria. Além disso, tem muitos compradores interessados em adquirir boi magro e fazer a engorda em outro país.
Contudo, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) está preparando um levantamento para determinar o tamanho da demanda desse mercado pecuário, por exportação de boi em pé, no estado.
“Vai ser feito um levantamento sobre o balanço de 2017 e as perspectivas para este ano. E para dizer quantos animais têm e quantos players novos estão entrando neste mercado”, afirma o presidente.
Atualmente, há negócios de boi gordo no estado girando por volta dos R$ 134,00/@, sendo que na semana passada as negociações estavam em torno de R$ 137,00/@. Já para o mercado de gado magro, os preços das fêmeas estão girando em torno de R$ 5,10 kg vivo e para o macho está por volta de R$ 6,60 kg vivo.
“Isso é ótimo, se você pegar R$ 6 kg e multiplicar por 30 e vai vender a arroba por R$ 180. Eu acredito que esse novo mercado de exportação veio para ficar, pois o crescimento é bem significativo,” finaliza.