Mato Grosso é um dos únicos estados que ainda cultiva soja convencional. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), 13,7% da área do estado na safra 2016/17 foi semeada com soja não-geneticamente modificada. Apesar de parecer um número modesto, corresponde a mais de 1,2 milhão de hectares.
Para avançar e agilizar os trabalhos no estado e no país, foi criado o Instituto Soja Livre. “O programa Soja Livre estava tendo resultados positivos, mas precisávamos organizar melhor a cadeia e dar mais clareza e agilidade nas decisões. Agora, ficamos mais independentes com esta estrutura organizacional que vai auxiliar na interlocução no Brasil e também no exterior”, explica Endrigo Dalcin, presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e também eleito presidente do Instituto até o final de 2018 (mandato será de dois anos)
O instituto tem como principal objetivo estimular a produção de soja não geneticamente modificada. “O agricultor precisa ter a opção de plantio e não ficar refém de uma tecnologia. Além disso, há prêmios atrativos para quem planta soja livre e um nicho de mercado importante, especialmente na Europa e China”, afirma Roseli Giachini, 2ª vice-presidente Norte e coordenadora da Comissão de Defesa Agrícola da Aprosoja.
Ainda foram eleitos como vice-presidente Valter José Peters, da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), o diretor financeiro, Miguelangelo de Barros Basso, da Bolsa de Sementes e Agronegócios (BS&A), o diretor administrativo José Henrique Hasse, da Cooperativa de Desenvolvimento Agrícola (Coodeagri), e o diretor técnico Rodrigo Luís Brogin, da Embrapa.
A entidade ainda é formada por indústrias de alimentos, sementes, fertilizantes, exportadora de grãos, ONGs, fundações.
A informação é da assessoria.