Na próxima terça-feira (12), o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgará os resultados de um estudo sobre o potencial de produção de etanol de milho, sua viabilidade econômica e a integração (clusters) das cadeias produtivas de Mato Grosso. A coletiva será na sala de reuniões da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato).
O estudo traz uma análise do mercado para etanol de milho no Estado, os modelos de negócios possíveis nas macrorregiões do Estado (norte, nordeste, médio-norte, centro-sul, sudeste, oeste e noroeste), a viabilidade econômica destes modelos e os impactos sociais e ambientais.
Segundo o coordenador do projeto e gestor do Imea Paulo Ozaki, o principal objetivo é analisar a viabilidade dos arranjos agroindustriais nas macrorregiões do estado para a instalação de usinas de produção de etanol de milho, assim como verificar a disponibilidade de DDG (subproduto do milho) para ração animal, entre outros coprodutos.
“A demanda por combustíveis no Brasil vai aumentar, assim como a oferta de milho em Mato Grosso. O estudo traz importantes resultados para os vários elos do agronegócio, um deles é o produtor. São informações estratégicas que irão subsidiar investidores e auxiliar nas tomadas de decisões políticas também”, explica Ozaki.
O estudo foi elaborado pelo Imea, que é um instituto do Sistema Famato, a pedido da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindalcool).