O IMEA divulgou, em seu boletim semanal da pecuária, ontem à tarde, que o número de fêmeas abatidas em Mato Grosso cresceu 8,38% em relação ao primeiro semestre de 2016 e atingiu a maior proporção no abate desde 2014 (48,90%). Outra conclusão é que “o abate de fêmeas com mais de 36 meses (em plena idade reprodutiva) aumentou 14,63%. Desta forma, vê-se que, mesmo com todo o rebuliço pelo qual passa a pecuária, o ciclo pecuário não se interrompeu, atuando como um fator de pressão sobre os preços”.
O abate de bovinos mato-grossenses teve seu pior primeiro semestre desde 2010, a quantidade de animais abatidos nesse período recuou 4,17% em comparação com o mesmo período do ano passado. “Apesar de toda conjectura desfavorável (preços em queda, fechamento de plantas frigoríficas) para o abate de bovinos no primeiro semestre, ainda assim, notam-se algumas características deste abate que podem identificar um início de reversão do ciclo pecuário (intensificação do descarte de fêmeas)”, acrescenta o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária.
Outra constatação da semana passada é que devido a uma maior dificuldade na compra por parte dos frigoríficos, a escala de abate em Mato Grosso recuou 0,47dia, estabelecendo-se com média de 6,48 dias.