Os últimos três meses foram movimentados nas indústrias frigoríficas no Estado. De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), se por um lado foram reabertas três plantas frigoríficas (que já tinham habilitação no Sistema de Inspeção Federal –SIF): em Mirassol D’Oeste, Nova Xavantina e São José do Rio Claro, por outro lado um frigorífico em Juruena perdeu a habilitação SIF.
Segundo o instituto, tal situação levou a uma diminuição na capacidade total de abate de Mato Grosso e a utilização frigorífica total, que é a razão entre o número de animais abatidos e a capacidade de abate total. Conforme o boletim divulgado nesta segunda-feira, a capacidade de abate ficou em 51,89% em julho, maior valor desde fevereiro de 2014, registrando alta mensal de 4,07 pontos percentuais.
Já a utilização real, que é representada pela razão entre o total de bovinos abatidos e a real necessidade de compra diária das indústrias, fechou o mês de julho em 82,13%. “Diante disto, destaca-se que a reabertura e a diversificação de frigoríficos operando em Mato Grosso são importantes, no entanto, há ainda uma considerável ociosidade nas indústrias mato-grossenses”.