O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) constatou que, diante das primeiras áreas colhidas em Mato Grosso, a tendência da demanda por carretas é, historicamente, aumentar. Assim, o preço do frete no Estado também aumenta, já que a maior parte da produção mato-grossense é escoada pelas rodovias.
“Para a cultura do milho, entre a segunda quinzena de junho e a última de julho, em que a colheita costuma apresentar maiores evoluções semanais e quando a necessidade de escoar o grão aumenta. No entanto, a safra 2020/21 é atípica, desde seu início com o atraso na semeadura ao valor do frete, que também se mostra atípico com os altos preços praticados este ano. Para se ter ideia, o preço do frete em Mato Grosso no primeiro quadrimestre do ano apresentou alta de 17,35% se comparado a média dos últimos 3 anos e de 16,16% ante o ano de 2020”, informa o instituto.
“Deste modo, o valor do frete pode ganhar força com o avanço da colheita e a necessidade de escoamento para o cumprimento dos contratos, podendo atingir patamares ainda mais elevados”, concluiu o IMEA.