quinta-feira, 18/abril/2024
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Feirantes seguram reajuste de preços em Mato Grosso

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A intensificação das chuvas durante o verão dificulta a produção de hortaliças e eleva os preços. Contudo, este mês a cotação dos principais produtos do segmento hortifruti se mantêm equivalentes aos valores de dezembro. Pesquisa semanal realizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostra que itens como mamão, alface, couve, banana nanica não tiveram alterações nos preços em Mato Grosso.

Entre aqueles majorados, destacam-se alho (3,1%), cebola (28%), abacaxi (26,5%) e laranja-pera (29,1%). Ficaram mais baratos batata (-30%), tomate (-10%), limão-taiti (-66,7%) e melancia (-16,6%). A variação de preços considera o intervalo compreendido entre 19 de dezembro de 2016 e 24 de janeiro de 2017. Foram analisados os itens mais procurados no varejo em Mato Grosso. “A laranja e o abacaxi subiram muito e está em falta”, diz a comerciante Márcia Anacleto de Abreu, que mantém uma banca no Mercado do Porto, em Cuiabá. “Eu pagava R$ 24 pelo saco de 18 quilos da laranja e agora pago até R$ 32”, diz ela, que está no ramo há 15 anos.

Apesar da alta, ela afirma que não repassou o novo valor ao consumidor. “O abacaxi também encareceu. No fim do ano passado custava R$ 30 a dúzia e agora está R$ 50”. Já a banana barateou no atacado e no varejo. “Eu comprava a caixa de 20 kg por R$ 80 e agora paguei R$ 60”. Na banca de Luciano Márcio da Costa predomina a oferta de hortaliças, produtos que conforme ele, não foram reajustados no varejo. “Couve, quiabo, rúcula, cebolinha e salsa estão com os mesmos preços de dezembro”.

Alguns produtos ficaram mais baratos como a alface, que reduziu 33%, segundo ele. “Eu paguei R$ 30 na caixa com 24 unidades e que agora custa R$ 20”.Também proprietário de uma banca na Feira do Porto há 17 anos, José de Oliveira, comenta que apesar da manutenção dos preços, as vendas estão retraídas. “Desde 2016 que não estão boas”.

Ao comentar as cotações, ele confirma que alimentos como pimentão, tomate, alface e cheiro verde estão mais baratos. Na avaliação da consumidora Célia Siqueira Pedroso, as chuvas não afetaram a qualidade das hortaliças e os preços estão equilibrados. “Eu compro hortifruti diariamente. Prefiro os alimentos frescos, inclusive para abastecer os 3 restaurantes que mantenho em Cuiabá e Várzea Grande”. 

Em 2016, o volume horti-fruti comercializado no país caiu 3,35%, segundo o 1º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Centrais de Abastecimento (Ceasas), desenvolvido pela Conab. Já o valor total desses itens subiu 14,63% sobre 2015. A alta é decorrente de fatores climáticos e econômicos. 

Fonte: A Gazeta (foto: assessoria/arquivo)

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