O Dia na Indústria do Etanol de Milho, promovido pela União Nacional do Etanol de Milho, foi realizado, ontem, em Lucas do Rio Verde e contou com palestras do presidente da Unem, Ricardo Tomczyk, da superintendente de infraestrutura, mineração, indústria e serviços da Sema-MT e do pesquisador da Embrapa, Maurel Behling, além de debate os participantes também visitaram a usina de etanol.
O prefeito Luiz Binotti e secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Márcio Albieri, também estiveram presentes. “É extremamente importante para que outros investidores ou produtores conheçam nosso potencial econômico, além de colaborar diretamente na produção do milho, temos a questão dos empregos e a prestação de serviço realizado por várias empresas daqui. É uma área de muito potencial e grande expectativa para os próximos anos”, afirmou Binotti.
Conforme a apresentação, o Brasil possui nove usinas de etanol de milho, sendo que cinco delas estão em Mato Grosso e outras duas estão em construção no Estado. Conforme Tomczyk, o evento pretende se tornar uma vitrine de apresentação da produção de etanol de milho.
“Sabemos que essa produção é muito jovem aqui no Brasil, mas vem crescendo e se consolidando e aqui no Mato Grosso, despontando e se tornando o grande esteio dessa cadeia. E Lucas do Rio Verde é referência nessa produção, é a primeira que utiliza exclusivamente o milho para a produção de etanol, geração de energia e produção de DDG. E o potencial e a natureza dessa cadeia têm tudo a ver com Mato Grosso, tem tudo a ver com Lucas do Rio Verde, pois é aproveitado a potencialidade natural e multiplicado de forma exponencial”.
Outro ponto destacado pelo presidente é que com o consumo de milho na região, há uma grande redução de veículos de carga circulando nas rodovias mato-grossenses. “Ao realizarmos a industrialização do milho em etanol e o consumo do DDG, nós temos um impacto muito grande na redução de veículos nas estradas. Só neste ano, Mato Grosso terá a redução de cerca de 30 mil bitrens nove eixos deixando de rodar em direção ao porto para a exportação. Isso Significa que, com a produção, o milho fica no nosso país, produzimos produtos, consumimos e giramos a economia” explicou o Tomczyk.
