domingo, 28/abril/2024
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Estudo mostra como picos tarifários inibem comércio com EUA

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Um estudo elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) mostra como os chamados picos tarifários _tarifas de importação extremamente elevadas_ inibem o comércio de produtos do agronegócio brasileiro com os Estados Unidos. O estudo “Barreiras Comerciais: Análise dos Picos Tarifários dos Estados Unidos e o Agronegócio Brasileiro” foi elaborado pela Superintendência de Relações Internacionais (SRI) da CNA.

Segundo o documento, ainda que, em geral, os Estados Unidos não tenham tarifas de importação muito elevadas, as tarifas aplicadas a alguns produtos podem atingir níveis extremos, tornando-se barreiras proibitivas ao comércio. Esses picos tarifários são especialmente frequentes em relação aos produtos agropecuários considerados sensíveis à importação.

A análise da CNA identificou casos em que os picos tarifários afetam o comércio bilateral de carne bovina e de peru, lácteos, frutas e derivados, amendoim, óleo de soja, açúcar, tabaco e cachaça. Os Estados Unidos possuem sistema produtivo semelhante ao do Brasil, o que acarreta alta concorrência nos mercados mundial e domésticos em vários setores.

Segundo a entidade, por meio da assessoria, além de competir por um espaço no mercado com o produtor americano, o exportador brasileiro concorre também com produtores de países com os quais os Estados Unidos possuem acordos de livre comércio. As mercadorias embarcadas desses países disfrutam de tarifas mais baixas do que as brasileiras.

Por isso, a CNA chama a atenção para a importância de uma maior inserção do Brasil em negociações de acordos comerciais como forma de melhorar ainda mais a posição do país como exportador de produtos agropecuários.

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