As indústrias em Mato Grosso esmagaram, mês passado, 856,99 de toneladas de soja, que representa aumento de 15,69% se comparado com o mês anterior. Este crescimento, apesar de atípico para o período, em função da menor oferta de soja e redução da demanda pelo farelo, foi sustentado pela alta no preço do óleo de soja no estado,
que acumulou um acréscimo mensal de 9,98%.
O movimento de alta foi impulsionado pela maior demanda pelo óleo no mercado internacional e, com isso, suas cotações na bolsa de Chicago (EUA) exibiram valorização de 3,19%, no mesmo período. Mesmo com o aumento no processamento, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) definiu uma nova redução na mistura obrigatória
do biodiesel no diesel – que neste ano já havia sido reduzida para os leilões 79 e 80 –, estimada em 10% para o 82º leilão e para 2022. Com a decisão, a tendência é que a demanda pelo óleo seja afetada no próximo ano, uma vez que grande parte do produto é consumido no mercado interno.
A informação é do IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) no boletim semanal da soja.