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Diesel pode ficar até 21 centavos mais caro em Mato Grosso

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Consumidores podem se preparar para mais um aumento no preço do combustível. Desta vez, o óleo diesel pode ficar até 21 centavos mais caro em Mato Grosso. Na quinta-feira (6), a Petrobras anunciou alta de 6,1% no preço do produto nas refinarias, cujo impacto previsto é de 12 centavos por litro, em média. O valor pode sofrer variações de acordo com os repasses feitos por outros agentes da cadeia de distribuição e varejo do combustível.

A notícia chega em péssimo momento, pois a colheita de soja, que está em andamento, demanda elevada quantidade de óleo diesel para abastecer as máquinas e caminhões, o que significa majoração no custo de produção, que por sinal já é o mais caro da história.

O gerente de um posto de combustível, que prefere não ser identificado, explica que o aumento no custo do diesel é extremamente negativo para as vendas, pois se trata de um produto utilizado principalmente por carros de trabalho para transporte. “Em geral, a rede de postos para a qual trabalho acaba diluindo o aumento no preço em um dos 12 postos. Sempre mantém o preço estável ou promocional em um dos postos onde tem mais movimento na venda de óleo diesel”.

De acordo com o levantamento de preços da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o óleo diesel comum custava em média R$ 3,35 em Mato Grosso durante a 1ª semana de 2017, sendo que o preço mínimo foi de R$ 3,06 e o preço máximo de R$ 3,69 por litro. Na distribuidora, o preço médio em Mato Grosso no mesmo período foi de R$ 2,80, sendo que o máximo custou R$ 3,19/l.

Já o litro do diesel aditivado (S10) custou em média R$ 3,49 em Mato Grosso na 1ª semana deste ano, sendo que o preço máximo foi de R$ 3,80 e o mínimo foi de R$ 3,07. Na distribuidora, o preço médio por litro foi de R$ 3,02, enquanto que o mínimo foi R$ 2,84 e o máximo de R$ 3,17. “Este é um péssimo momento para o reajuste do diesel porque vai encarecer o custo de produção, e para o produtor rural não há possibilidades de repassar e aumento ao consumidor, já que os preços das commodities são estabelecidos pelo mercado”, afirma Normando Corral, presidente do Sistema da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato).

Para o diretor-executivo da Associação dos Transportadores de Carga de Mato Grosso (ATC), Miguel Mendes, o aumento é prejudicial, já que o custo do diesel corresponde a 50% das despesas das transportadoras.

Fonte: Só Notícias/Agronotícias/A Gazeta (foto: Só Notícias/Luiz Ornaghi/arquivo)

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