Diante das ações governamentais para preservar o meio ambiente, o Brasil caminha para reduzir o desmatamento na floresta Amazônica. A avaliação é do ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, que ressaltou o esforço do governo federal para recompor o orçamento de órgãos de controle que atuam na área ambiental.
“Nós encontramos os orçamentos dos órgãos de fiscalização do Ministério completamente defasados. Nada pode faltar e, como não tinha dinheiro, esse comando e controle falhou”, avaliou o ministro em entrevista ao Portal Brasil. “Acredito na queda do desmatamento e na ampliação das unidades de preservação”, completou.
No sábado (24), Sarney Filho explicou que os dados referentes ao combate ao desmatamento serão divulgados apenas em novembro. Mas, segundo ele, já devem apontar para uma redução do nível do desmatamento na Floresta Amazônica, em função do empenho do governo federal na questão ambiental. “As operações (de controle) voltaram com intensidade muito grande”, afirmou.
O ministro também esclareceu que não houve uma espécie de “retaliação” por parte do governo norueguês diante da sinalização de menor repasse ao Fundo da Amazônia. De acordo com ele, o valor dos repasses ao Fundo da Amazônia são fruto de uma conta matemática e que, quando o desmatamento aumenta, os montantes repassados diminuem conforme o contrato estabelecidos entre as partes.
“O desmatamento, que aumentou nos últimos dois anos, portanto responsabilidade do governo anterior, seguramente fez com que esse cálculo e, consequentemente o repasse, diminuísse. Nossa expectativa é que com o desmatamento diminuindo, o repasse aumente”, apontou.