O custeio da safra teve leve alta de 0,17% mês passado, ante a janeiro, e ficou em R$ 3.363,14/hectare. Por mais que em fevereiro tenha havido retração no custo com defensivos em 1,58%, o custeio do cereal ficou maior devido à valorização nas despesas com fertilizantes em 0,89%, mês passado, analisa o IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária), no boletim divulgado esta semana. O plantio está terminando nos próximos dias.
Apesar de ter apresentado um pequeno reajuste positivo, é importante destacar que os adubos são responsáveis por 49,86% do custeio, contra 21,11% dos defensivos. No que se refere ao custo operacional, o aumento foi de 0,39% em fevereiro ante a janeiro e ficou estimado em R$ 4.575,99/hectare.
Essa alta está atrelada ao reajuste no custeio, além da valorização de 3,29% e 1,25% nos custos com arrendamento e pós-produção, respectivamente. Por fim, para que o produtor consiga cobrir seu custo operacional da safra 23/24 é necessário que negocie o seu milho a pelo menos R$ 43,88/saca.