Neste mês, o governo federal vai conceder um bônus aos agricultores que produzirem arroz em casca, amêndoas de babaçu e cacau, cana-de-açúcar, inhame, cebola, erva-mate, feijão caupi, laranja, manga, maracujá, milho, sorgo, tomate, trigo e triticale.
Isso porque em julho esses produtos são vendidos a baixos preços. A medida visa assegurar a renda dos produtores quando ficam abaixo do preço de garantia e faz parte da Política de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF).
A relação de itens foi definida a partir da pesquisa de preços de mercado da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O bônus é aplicado na forma de desconto no pagamento ou amortização de parcelas de financiamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
No caso do arroz em casca, por exemplo, o valor médio de mercado em Mato Grosso é de R$ 40,26 a saca de 60 quilos, enquanto o preço de referência é de R$ 41,97. Já a amêndoa de babaçu é vendida entre R$ 1,30 e R$ 2,30 nos estados do Ceará, Maranhão, Pará, Piauí e Tocantins, abaixo do preço de garantia de R$ 2,87. O cacau, no Amazonas, é comercializado a R$ 4,55, enquanto o preço de referência é R$ 5,45.