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Chuvas continuam esta semana em Mato Grosso e colheita está paralisada em diversas regiões

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Neste final de semana, as chuvas voltaram a comprometer o desenvolvimento da colheita da soja em Mato Grosso e deixou algumas propriedades, literalmente, debaixo d’água. Segundo informações da Somar Meteorologia, esta deverá ser mais uma semana de volumosas precipitações no oeste do Brasil e o estado, portanto, vai receber mais chuvas e pode receber os acumulados mais altos.

“A chuva continua intensa sobre o Sul do país até segunda-feira, mas depois disso ela passa a ser persistente e em forma de pancadas na região. Já os maiores acumulados do país ao longo da próxima semana devem ficar concentrados entre o Mato Grosso e a região Norte”, explica a meteorologista Nadiara Pereira.

Um dos municípios mais atingidos pelas fortes chuvas do último final de semana foi o de Campo Novo do Parecis. Segundo relatos de produtores, entre a cidade e Sapezal, em 36 horas choveu cerca de 200 mm. As condições paralisaram os trabalhos de colheita da soja e do milho, do plantio do cereal e causaram muitos prejuízos que ainda estão sendo contabilizados.

O produtor rural local Ari Velke disse que nunca havia vivido uma situação como esta. “Estou desde 1980 com minha propriedade rural e nunca tinha visto algo parecido em todo esse tempo”, conta o produtor. “Vamos esperar a água baixar para depois mensurar os prejuízos”.

Ainda segundo Velke, mais de 400 hectares de terras foram alagados e, por isso, o replantio deverá ocorrer em cerca de 200 de milho que tinham acabado de ser plantados. Diante desta situação, o prefeito da cidade Rafael Machado (PSD), já decretou situação de emergência após os alagamentos.

Segundo relata Marlon Weigert, produtor rural também de Campo Novo do Parecis, em sua propriedade as perdas também já estão confirmadas, porém, ainda não foram contabilizadas. De acordo com o agricultor, muitas bacias estão alagadas há quase dois dias e o quadro se repete em diversos pontos da região.

Há uma semana os trabalhos de colhieta de Weigert estão paralisados em função do excesso de chuvas. Ele já conta com cerca de 30% da área colhida quando, em condições normais, já teria algo entre 45% e 50%. Sua produtividade média esperada era de 54 a 56 sacas por hectare, porém, acredita que agora esse índice possa vir a cair. “Em 30 anos, nunca vi tanta chuva”.

O plantio do milho safrinha, portanto, também sente. Há perto de 30% da área semeada, quando o normal, nesse período, seria algo entre 45% e 50%.

Fonte: Notícias Agrícolas (foto: José Medeiros/assessoria)

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