sexta-feira, 26/abril/2024
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Blairo diz que ferrovia Sinop-Miritituba será a 1ª que virá ‘para dentro da roça’

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Só Notícias (foto: Rafael Sousa/arquivo)

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi (PP), disse hoje, em Cuiabá, que de todos os projetos existentes, a FICO (Ferrovia do Centro Oeste) e a Ferrogrão são as ferrovias que melhor atendem o escoamento da produção mato-grossense. “Em virtude do momento que vivemos, do financeiro da União e da falta de espaço fiscal, temos que buscar alternativas. Acredito muito quer ainda verei funcionando a ferrovia Fico, chegando da Norte-Sul, até as mediações de Água Boa; e a Ferrogrão, nascendo em Sinop e descendo até Miritituba”, declarou Maggi, na  abertura do seminário “Ferrovias: o Brasil passa por aqui”, na Assembleia Legislativa.

A Ferrogrão será feita por multinacionais do agronegócio e é previsto um terminal de cargas em Sinop para escoar grande parte da produção de municípios da região. O trajeto terá 1.142 km de trilhos, margeando a BR-163.  Ainda não foi anunciado quando as obras começam. O governo busca ajustes na minuta do edital para o valor do investimento cair de R$ 12 bilhões para R$ 10 bilhões. O BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social- poderá financiar cerca de R$ 70% do valor. Chineses também devem investir no projeto. O plano inicial é fazer a obra em 5 anos após vencidas as etapas de licenciamento e demais procedimentos legais.

O ministro destacou ainda, que as ferrovias precisam se viabilizar e serem competitivas. “Isso acontecerá com a concorrência natural de dentro do sistema, deixando os produtores mais fortes e seguros para continuarem investindo na região e fomentando a economia local. Pela primeira vez uma ferrovia virá para dentro do setor produtivo, para a ‘roça’ onde efetivamente está a mercadoria”, disse.

Na ocasião, Blairo Maggi fez questão de reforçar a participação do Ministério da Agricultura, através da Embrapa territorial, na elaboração de um plano macrologístico para o Brasil. “A Embrapa fez um estudo sob a ótica da carga e não da política, nem do empresário do ramo. Entregou isso para o Governo na esperança que sirva, pelo menos, para balizar quais são as prioridades que o Brasil tem para que esse setor – da agricultura, que é o grande negócio do País-, possa chegar mais longe sendo mais competitivo”, finalizou. A informação é da assessoria.

(Atualizada às 15:18h)

 

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