O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, afirmou, esta manhã, em Alta Floresta, para produtores que as mudanças que estão sendo promovidas pelo Governo Federal são muito importantes para a retomada da economia e que o Brasil precisa abrir mercado. Uma de suas ações, esta semana, nos Estados Unidos, foi buscar convencer as autoridades americanas das medidas tomadas para manter padrão rigoroso na qualidade de carne bovina e que o governo americano volte a autorizar a importação de carne.
“O presidente Michel Temer não entrará para a história por ser um Governo popular, mas, por ter sido o Governo que mais fez mudanças necessárias ao país”, afirmou, durante encontro com lideranças do agronegócio na região. Para ele, as reformas aprovadas até agora pelo Congresso Nacional são importantes, mas ainda têm muitas questões essenciais a serem modificadas. Blairo disse que apesar da crise política é o momento de o Brasil aprovar as mudanças para que a economia volte aos trilhos com um crescimento forte e sustentável.
Sobre o agronegócio, o ministro voltou a criticar o fato de o Brasil impor várias dificuldades para abrir espaço à importação de produtos. Na opinião do ministro, é importante que o país ‘se abra’ para o mercado internacional e ‘não tenha medo da concorrência’. O ministro disse que pautou sua gestão sob duas questões fundamentais e que norteiam suas ações. A primeira é a desburocratização – que vem sendo implantada por meio do programa Agro + – e já resolveu mais de 700 demandas apresentadas pelos produtores. “Para nós o que importa é o aumento da produtividade com baixo custo e acesso à tecnologia”, assegurou.
E a segunda, é o trabalho maciço do Ministério para abertura de mercado com a meta de elevar (em 5 anos) dos atuais 6,9% para 10% a participação do Brasil no mercado internacional. Segundo o ministro, o governo não tem que ensinar o agricultor e pecuarista a produzirem, mas tem que oferecer segurança jurídica e garantia de que os produtos possam ser comercializados mundo a fora. A informação é da assessoria.