Mato Grosso tem grande potencial para explorar mais uma atividade econômica: a de florestas plantadas. Segundo informações da Associação de Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta) são milhões de hectares aptos a serem transformados em florestas no Estado, mas que é preciso orientar a produção. Nesta sexta-feira, foi realizado em Cuiabá o Florestar 2017, evento focado nas discussões deste mais novo nicho econômico. Como as florestas podem criar novas oportunidades de negócios foi o tema central do evento, que reuniu especialistas na área, autoridades políticas, produtores e pesquisadores.
O presidente da Arefloresta, Glauber Silveira, apesar do potencial do Estado é preciso analisar a finalidades dessas florestas para que se possa promover uma atividade econômica sustentável que impulsione o crescimento e contribua com o desenvolvimento mato-grossense. “O Estado tem um potencial enorme. Uma floresta de eucalipto tem vida. Temos muito trabalho por fazer e muita árvore para plantar. A Arefloresta tem esse foco, mas temos que saber plantar bem. Queremos mostrar as oportunidades. Para produzir energia, produzir etanol, por exemplo, se precisa de biomassa. E estamos aqui para produzi-la, como também madeira, móveis e compensado”.
O presidente da Cooperativa de Reflorestamento e Bioenergia (Cooper Flora Brasil), Gilberto Goellner, destacou o enorme potencial da madeira no Estado. “Acredito muito no setor, principalmente no projeto de madeira serrada. Há uma infinidade de destinos nobres que estamos perdendo em Mato Grosso, com condições excepcionais que se tem aqui de produzir eucalipto e o direcionamento que podemos dar a essa floresta para fins de utilização mais nobre, tanto na construção civil quanto em móveis. Existe uma finalidade abrangente e com muito valor agregado”, destacou.