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Aprosoja retoma pesquisa de qualidade intrínseca do milho em MT

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) retomou a parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para realizar pesquisas sobre a qualidade intrínseca do milho produzido no estado. Ambas já haviam sido parcerias em pesquisas do grão nas safras 2009/2010 e 2013/2014.

A pesquisa atende uma demanda dos agricultores mato-grossenses, que estão preocupados com a comercialização do milho. De acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), até a última sexta-feira (16), 12,12% da área já havia sido colhida. Nesta safra, a produção do milho em Mato Grosso foi de 4,7 milhões de hectares. Na safra anterior, a safra foi de 4,3 milhões hectares.

De acordo com a gerente de Pesquisa e Gestão de Propriedades da Aprosoja, Cristiane Sassagima, a pesquisa tem como o objetivo principal avaliar as características físicas, sanitárias e nutricionais de grãos de milho produzidos em Mato Grosso. O diagnóstico desses aspectos poderá contribuir para a valorização do produto.

“O levantamento que está sendo feito será fundamental para identificar onde está ocorrendo problemas relatados por nossos agricultores sobre a qualidade dos grãos na colheita e no pós-colheita. Por isso mesmo, na fase da armazenagem, faremos levantamentos com 60 e 120 dias após a entrada do grão no silo, para saber exatamente em qual dos períodos eles podem começar a apresentar problemas”, explica.

De posse dos resultados, o que se espera é que as informações levantadas tenham reflexo nas negociações com as indústrias processadoras e também com as multinacionais. “Ambas, por vezes, praticam descontos baseados em critérios próprios e que muitas vezes não condizem com a real condição dos grãos, obrigando os produtores a aceitarem tais avaliações, prejudicando assim a garantia do pagamento de preços justos e produtos de qualidade para os consumidores”, afirma Maria Aparecida Caneppele, professora da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, do Núcleo de Tecnologia em Armazenagem. Maria Aparecido é doutora em Ciências Biológicas (Entomologia) e coordena a pesquisa pela UFMT.

A pesquisa da qualidade de grãos está na etapa da coleta. Os supervisores de projetos, colaboradores da Aprosoja no interior, estão fazendo amostras dos grãos durante a colheita do milho. O objetivo da professora Maria Aparecida Caneppele é que 208 mostras sejam coletadas a cada etapa do processo para avaliar a condição física dos grãos (avariados), massa específica e Aflatoxinas (B1, B2, G1 e G2).

As regiões do Estado foram divididas em Centro-Sul, Médio-Norte, Nordeste, Norte, Oeste e Sudeste. O critério de seleção dos mesmos, será de acordo com a importância em área plantada, produção e produtividade a partir de dados fornecidos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e Imea.

Depois, mais amostras serão recolhidas durante o armazenamento e também na comercialização. Ainda não há uma data específica para a divulgação dos dados, já que depende da finalização da colheita e análises de laboratório.

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