O Soja Plus foi apresentado nesta semana, em Cuiabá, ao procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT), Marcel Bianchini Trentin. Criado em 2011 pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), o programa de melhoria contínua nas propriedades rurais tem projeções internacionais e é um case de sucesso nas áreas ambiental, trabalhista e socioeconômica.
“A visita da Aprosoja ao Ministério Público do Trabalho foi bastante interessante. Nós temos vários temas dentro da agricultura que nos interessam. Esse diálogo com a Aprosoja é interessante para nós entendermos quais trabalhos e iniciativas a associação vem fazendo, não só em prol dos produtores, mas também dos trabalhadores. Achei bastante positiva a visita e espero que seja mais frequente, para chegarmos a bons resultados nesses diálogos”, afirma o procurador.
Vice-presidente da Aprosoja, Elso Pozzobon afirma que é importante para a associação mostrar ao setor público ações que são realizadas e, também, desmistificar conceitos por vezes errôneos sobre o agronegócio.
“É importante mostrarmos para a administração pública tudo aquilo que estamos fazendo, seja para nossos associados, trabalhadores ou a produção em si. É importante que esclareçamos para eles todos os cuidados e precauções que temos, nossas ações, projetos e programas. E, claro, também é de suma importância fazer a desmistificação de conceitos que existem contra o agro. Para isso, precisamos debater e esclarecer o que de fato ocorre no setor”, afirma o vice-presidente.
Também estiveram presentes na reunião o coordenador da Comissão de Pesquisa e Gestão de Propriedades, Nelson Piccoli, a gerente de Pesquisa e Gestão de Propriedades, Cristiane Sassagima, e o consultor da Aprosoja, Ricardo Arioli.
Atualmente, 1.222 agricultores participam do Soja Plus. O número representa 1,7 milhão de hectares cultivados e, até o fim deste ano, a meta da Aprosoja é que 1.800 produtores rurais estejam inseridos no programa.
Internacionalmente, o programa foi reconhecido pela China e União Europeia, com a assinatura de memorandos de entendimento reconhecendo-o como sustentável. No Brasil, o Soja Plus também colhe frutos com adesões em Mato Grosso do Sul, Bahia e Minas Gerais.
