sexta-feira, 26/abril/2024
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Após protesto de caminhoneiros, governo vai reavaliar preços do frete

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O presidente Michel Temer (PMDB) decidiu nesta quinta-feira que o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, acompanhará de perto a demanda dos caminhoneiros para criação de um preço mínimo do frete. O baixo valor do transporte foi a razão pela qual a categoria realizou protestos por 6 dias desde a última sexta-feira (13). Em Mato Grosso, trechos das rodovias foram bloqueados em Rondonópolis, Nova Mutum, Matupá, Barra do Garças, Primavera do Leste, e em outros 6 Estados. As ações do governo federal foram anunciadas pelo senador José Medeiros (PSD).

Para o setor, o que interessa é que o presidente dê encaminhamento ao projeto de Lei 528/2016, que tramita na Câmara Federal e cria a política de preços mínimos para o transporte rodoviário no país, encerrando desta forma, a disparidade de valores promovida pela livre iniciativa, e que tem acarretado em um recolhimento injusto de impostos (ICMS), principalmente em Mato Grosso, onde é feita uma presunção de valores por meio de uma tabela, e não o recolhimento após trechos percorridos.

O diretor do Movimento dos Transportadores de Carga (MTC), Gilson Baitaca, afirma que o posicionamento do presidente Michel Temer sinaliza atenção à reivindicação da categoria. “Desde 2015 estamos nesta luta para que o preço do frete esteja de acordo com o custo que temos para a manutenção do transporte rodoviário”.

Na próxima semana, uma reunião entre Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), que representa as empresas exportadoras de commodities do país, governo do Estado e caminhoneiros vai discutir, em Cuiabá, a possibilidade de um acordo sobre o preço mínimo. De acordo com Baitaca, se não houver nenhuma decisão, os protestos serão retomados imediatamente.

Fonte: A Gazeta (foto: Só Notícias/Luiz Ornaghi/arquivo)

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