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Operação Colômbia 3 (ou por que uma barata sem cabeça vive 30 dias ?)

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Os Estados Unidos, sob George Bush, estabeleceu uma estratégia militar de ocupação da Amazônia, sob a escusa de combater trafico de drogas e as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), no vizinho país.
Dono de parte da Floresta Amazônica, o governo colombiano permitiu que os ianques transitassem com liberdade por seu território, e em troca recebem cerca de dois bilhões de dólares anuais. Parte desse recurso retorna aos cofres estadunidenses, que vendem armas usadas ao exercito colombiano e se abastecem de armamento novinho em folha. Os fornecedores são empresas bélicas que sempre patrocinaram os políticos do Partido Republicano.

Tal fato revoltava os Democratas, que sob o Senador Obama combatia a estratégia militar de ocupação da Amazônia. Porém, na administração Obamista a Operação Colômbia ficou mais forte que nunca, aliás o número de especialistas militares enviados à Colômbia triplicou.

Isso significa que a Floresta Amazônica (que ocupa 61% do território brasileiro) está coalhada de ianques.

E a grita contra as FARC ignora a ELN (Exercito de Libertação Nacional) e as milícias paramilitares. Estas últimas foram criadas por latifundiários e a elite urbana, e ‘descobriram" o lucro da droga ainda nos anos 60.

Muito bem.

Em Mato Grosso está se travando uma guerra contra figuras respeitáveis do Tribunal de Justiça, e isso objetiva de um lado fragilizar o Judiciário e de outro – mais grave – permitir que baratas sem cabeça continuem exalando vida. E tem muita gente ‘boa de cabeça" caindo no ‘conto do vigário".

Ora, a barata, aquele animalzinho nojento e desajeitado, que não mereceu nem mesmo ser personagem de desenho animado (ao contrário do camundongo [Mickey]), tem aptidão para viver até 30 dias sem sua cabeça, decepada e afastada do corpo. A garantia é do biólogo Joseph Kunkel, da Universidade de Massachusetts em Amherst, nos Estados Unidos (http://mundoestranho.abril.com.br/mundoanimal/pergunta_287260.shtml)

Em Mato Grosso, tal qual a operação Colômbia, o ataque a quem deseja higienizar o Poder Judiciário tem por meta dar vida a algumas baratas sem cabeça. No mesmo balaio misturam mocinhos e bandidos, o que acabará jogando por terra um esforço de limpeza. E por trás de tudo há objetivos não revelados (ou não reveláveis).

Expliquemos.

Sob o epíteto de ‘Pagamentos da Família Perri" alguns juízes foram acusados de receber valores ilegais. Acusou-se o Desembargador Orlando Perri de ter se apropriado de R$ 900 mil. Ao Juiz Wlademir Perri sustentou-se ter sido pago R$ R$ 246 mil. Mas a verdade é que as anotações funcionais apontam o pagamento a Wlademir do valor aproximado de R$ 5.300 (sim, R$ 5.300,00) e a Orlando Perri foram pago R$ 160 mil.

Ora, mas a campanha difamatória (que esconde a mão) não se preocupa em procurar (e entrevistar) os interessados. Pura má fé.

O fato é que alguns dos juízes afastados do cargo pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) já estão na ativa, inscreveram-se (irregularmente dizem uns) na OAB e estão advogando a candidatos nestas eleições de 2010.

Sim, é a resistência das baratas, o conluio destas com a classe política (parte dela, diga-se) para a triunfal volta por cima. Para isso a verdade é ignorada, quem moralizou é desmoralizado.

Tal qual a Operação Colômbia, onde os ianques receberam salvo conduto para transitar na Amazônia, saber o real objetivo (da ‘nossa" Operação Colômbia) é privilégio de poucos. Lá na Colômbia ataca-se as FARC e são ignoradas forças que já foram bancadas pela burguesia, como os Paramilitares, grandes sócios do narcotráfico desde os anos 60.

Aqui, ataca-se o magistrado que iniciou a desbaratização do Judiciário.

E as baratas (ou Blaptica dubiaf, Blatta orientalis etc) continuam vivas. Sem cabeça, mas vivas.

Vilson Nery e Antonio Cavalcante Filho são militantes do MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral) Comitê de Mato Grosso.

 

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