Dezenas de estabelecimentos comerciais, na capital, não abriram as portas hoje em protesto contra a eleição de Lula e faz parte da série de ações realizadas por apoiadores do presidente Bolsonaro, desde o último 30. Não foi feita estimativa da quantidade que aderiu. Em Sinop são mais de 450.
Em nota, a Câmara de Dirigentes Lojistas, informou que “respeita a individualidade e direito de cada comerciante que deseja protestar abaixando as portas”, mas ressalta que os responsáveis assumam a responsabilidade dos atos. Na lista que circula em Cuiabá aparecem 26 empresas de vários ramos, como imobiliário, decoração e veículos.
“A CDL Cuiabá respeita a individualidade e o direito de cada cidadão em manifestar-se de forma civilizada, contra aquilo que não concorda e até mesmo fechar seu estabelecimento, assumindo a responsabilidade por seus atos. Por outro lado, respeita também o direito de quem não queira se manifestar, mantendo sua empresa em funcionamento. Entendemos que a liberdade e autonomia de cada empresário em decidir o que fazer deve ser respeitada”. diz um trecho da nota.
No sábado (5), houve o caminhonaço em frente a 13° Brigada de Infantaria Motorizada (Exército) com manifestantes que saíram de Sorriso, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e demais cidades. No local, barracas e tendas foram colocadas no canteiro central, onde centenas de pessoas seguem concentradas, informa a Gazeta Digital.
