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A guerra pode ser um bem necessário

Gilson Nunes é jornalista em Mato Grosso
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A guerra entre a Rússia e a Ucrânia não vai ficar somente entre eles. Ela já começa a refletir diante do mundo. Além de afetar sistematicamente a economia dos países, causa traumas que jamais serão recuperados. Qualquer guerra, seja ela qual for, deve ter um forte motivo para existir. Talvez algo que vá além da certeza que a responsabilidade ainda não alcançou. Não é possível imaginar vencidos ou vencedores. Mas é possível imaginar derrotados que desconhecem o valor da vida.
A vida é feita de lutas. Sem elas a monotonia seria insuportável, evidentemente. Não obstante, tornar-se insignificante, buscar o que fazer sem saber o porquê, é o mesmo que vegetar a alma. Assim é a vida. Se não tivermos a capacidade de discernir o bem e o mal, ter noção de suas consequências, somos piores que os piores dos animais irracionais. Creio que todos ou a grande maioria se lembra do velho dito popular: “erar é humano, mas, permanecer no erro é a cláusula insignificante que a ignorância pasma”.

O amor parece estar perdendo a razão, suas convicções baseadas na ternura, no carinho, e, sobretudo, na essência da palavra respeito. Aonde a humanidade pensa que vai chegar com tanta arrogância? No dia que em que ela ter terminado o seu ciclo de convencimento diante dos outros, se sentindo o suprassumo do enredo, perceberá que não passa de um idiota. A vida sempre vai estar em primeiro lugar. Entretanto para que ela seja valorizada, é preciso que a humildade sobreponha determinados conceitos para que paradigmas indesejados sejam excluídos.

O erro é uma característica comum entre nós humanos. Entretanto, é oportuno salientar que ele existe para medir determinados sentimentos. Um deles é o orgulho. É importante que não confundamos o sentido da palavra em sua integra absoluta.

Se há uma guerra em que eu me alistaria imediatamente, seria a “Guerra contra a Guerra.”. As turbulências da vida são grandes. Elas por sua vez, não estão ou existem por acaso. Quer queira ou não, elas servem par nos colocar á “Prova” de alguma situação indesejada. Não é preciso ser mediúnico ou espírita para enxergar essa realidade, apesar de ela ser abstrata aos olhos. Não obstante, jamais será para o coração.

A guerra armamentista está dando sinais de ir embora. Já vai tarde. Mas…, quem pensa que ela acabou está redondamente enganado. Agora é a hora de pensar além e não nos bens materiais indispensáveis á nossa sobrevivência, mas sim, na ideia de ter perdido, tudo o que se construiu ao longo de uma vida inteira. Não é brincadeira. Também é “incontest” imaginar todos os sentimentos de dor e de trauma que as famílias iraquianas e russas vão viver com a perda de seus entes queridos. Num momento como este cabe deixarmos o coração fluir para um sentimento de esperança, e de fé em Deus acima de tudo. A guerra armamentista jamais será um bem necessário.

 

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