O Tribunal de Contas de Mato Grosso lançou, esta manhã, o Radar Obras Paralisadas, que é um módulo no Sistema Radar de Controle Público e apresenta diagnóstico das mais de 3 mil obras paralisadas no Estado, com detalhes, valores gastos, tempo de paralisação e, inclusive, um “TOP 20” sobre os empreendimentos.
O presidente do TCE, conselheiro Guilherme Antonio Maluf, explicou que o novo módulo democratiza as informações de forma dinâmica, ágil, contínua e transparente. “Nosso objetivo, que vem sendo regra nessa gestão, é auxiliar os gestores públicos, o Poder Executivo e o Poder Legislativo, de forma objetiva, na discussão, apreciação e aprovação das leis orçamentárias. Dessa forma, somando esforços em prol do desenvolvimento, o Tribunal de Contas cumpre sua missão de promover o controle externo e contribui para a melhoria dos serviços prestados e da qualidade de vida da população”, declarou o presidente.
Desenvolvido pela Secretaria de Tecnologia da Informação do tribunal e gerenciado pela secretaria de Controle Externo de Obras e Infraestrutura, o módulo utiliza informações do banco de dados do Sistema GEO-OBRAS do tribunal, que são declaratórias e cadastradas pelas próprias unidades gestoras responsáveis pelo empreendimento, nas diversas fases do processo, quais sejam planejamento, licitação, contrato e execução da obra.
O secretário de controle externo de Obras e Infraestrutura do TCE, Emerson Augusto de Campos, detalhou como foi a idealização do módulo e exemplificou que uma obra paralisada significa a perda de serviços já executados, a imobilização do capital investido e a inexistência de retorno econômico e social para a população. “A preocupação do Tribunal de Contas vem sendo de agregar valor à administração pública, buscando contribuir de forma efetiva para o aprimoramento da gestão. No que tange as obras públicas, o Plano Anual de Trabalho do tribunal estabeleceu a necessidade de enfrentar esse problema por meio de um processo de levantamento, sendo que, no decorrer desse trabalho, a equipe técnica percebeu que a situação das é muito dinâmica e nada melhor do que o aprimoramento do Sistema Radar para que tenhamos acesso ao arcabouço dessas obras para a tomada de decisões”, disse.
A informação é da assessoria do TCE.
