segunda-feira, 6/maio/2024
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Indústrias mato-grossense sofrem com a falta de insumos e alta do dólar no ‘pós-pandemia’

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O aumento considerável nos preços dos insumos, por conta da escassez, em muitos setores preocupa as empresas mato-grossenses, principalmente aquelas que possuem contratos antigos, seja na iniciativa privada ou com o poder público. Para o presidente da Federação das indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), Gustavo de Oliveira, a pandemia do coronavírus, que obrigou muitas empresas a readequarem o quadro de pessoal e reduzir capacidade instalada, juntamente com a oscilação cambial, puxando o dólar para cima, provocaram a alta nos preços de produtos que são insumos da indústria brasileira.

“O custo da nossa indústria já é alto se comparado aos concorrentes dos mesmos setores no mundo, além disso um quarto da nossa riqueza é destruída em ineficiência. Por isso, a busca de solução para esse problema é um dos assuntos mais importantes para os empresários”, disse Gustavo, durante a abertura da webinar “Reequilíbrio de Contratos – o preço dos insumos explodiu. E agora?,  realizado pela Fiemt, com participação de especialista em contratos.

Segundo o advogado Carlos Perlin, essa atual alta nos preços dos insumos se deve a causas imprevisíveis e por isso cabe reanálise contratual. “A oscilação nos preços, como a que está acontecendo no momento, afeta diretamente nos contratos já compactuados, por isso cabe uma revisão, com o partilhamento dessas novas despesas”. Mas isso deve ser feito por meio de comprovações que mostram o desequilíbrio econômico. No momento, os setores mais afetados com a ecassez e aumento nos preços dos insumos são a construção civil, com o cimento, tijolo, cano PVC, e na alimentação, o arroz está entre os itens que mais subiram de preço num curto período de tempo.

O advogado Felipe Florêncio falou sobre os contratos rodoviários, já quem em Mato Grosso há várias obras públicas com contratos antigos, que para serem concluídos precisarão da manutenção do equilíbrio econômico-financeiro. “Paralisar o serviço não é o melhor caminho, o ideal é solicitar uma revisão formal, relatar todos os novos fatos que estão impactando o cumprimento contratual e a realização das obras sem prejuízo para nenhuma das partes”.

A informação é da assessoria da federação.

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