PUBLICIDADE

Após revogar prisão justiça decide que acusado de matar homem a pauladas em Sinop não vai à júri

PUBLICIDADE
Só Notícias/Herbert de Souza (foto: Só Notícias/Guilherme Araújo/arquivo)

A juíza da 1ª Vara Criminal, Rosângela Zacarkim, impronunciou um dos acusados de envolvimento no homicídio de Carlos Alexandre Leite da Silva, 31 anos. Com a decisão, o réu não irá a júri popular e deixa de responder pelo crime, a não ser que surjam novos indícios de autoria. A vítima foi morta a pauladas e pedradas, em janeiro de 2017, em uma região de chácaras na comunidade Vitória.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) o crime foi cometido por cerca de dez pessoas, a maioria menores de idade. Um dos três adultos que teria envolvimento no homicídio foi preso em julho deste ano, em Alta Floresta (300 quilômetros de Sinop). Em agosto, a magistrada já havia determinado a soltura afirmando que os indícios de autoria existentes até aquele momento não eram “firmes o suficiente com relação ao acusado”.

Agora, ela decidiu impronunciar o acusado e evitar que seja submetido a júri popular. “No caso dos autos, como bem ressaltou o Parquet (Ministério Público), as provas produzidas em juízo não são aptas a sustentar eventual prolação de sentença de pronúncia, ante a discrepância entre os depoimentos na fase inquisitorial e os depoimentos colhidos em juízo”.

Em 2018, a Justiça decidiu mandar a júri popular dois acusados pelo crime. Eles vão responder, em julgamento, por homicídio qualificado, cometido por motivo torpe, de maneira cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Também foram pronunciados por corrupção de menores (seis vezes) e organização criminosa.

O júri popular chegou a ser marcado para o dia 16 de abril deste ano. No entanto, em razão da pandemia de coronavírus, acabou sendo cancelado e não há nova data designada. Os outros dois acusados pelo crime seguem presos.

Um policial civil que trabalhou nas investigações declarou à Justiça que o crime foi cometido em razão de uma rixa entre facções. Detalhou também que o rosto da vítima ficou totalmente desfigurado “em razão dos diversos golpes que sofreu”. Os criminosos também escreveram, ao lado do corpo de Carlos, as siglas C.V., em referência a uma facção criminosa.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Morre produtor rural pioneiro de Sorriso

Gil Bedin, de 76 anos, faleceu hoje de manhã,...

Biblioteca de Nova Mutum deve receber 600 novos volumes para acervo

A prefeitura de Nova Mutum iniciou os trâmites de...

Pescadores flagram onça-parda atravessando lago em Mato Grosso; assista

Os pescadores esportivos Paulo Roncaglio e Matheus Moreira flagraram...
PUBLICIDADE