
Segundo ele, a prefeitura tem trabalhado em três “frentes” para evitar ocupações irregulares. “A primeira é agindo na parte da regularização social. Um exemplo, é o Jardim Conquista, que geramos documento para aqueles moradores. Estamos em andamento com as chácaras Planalto, Jardim do Ouro e Maria Carolina. São empreendimentos que, na época, foram vendidos e ocupados de maneira irregular e, hoje, a prefeitura está fazendo a regularização”.
A segunda vertente diz respeito aos problemas das invasões. Além da área no Jardim Araguaia, que não foi desocupada, a prefeitura já atuou, em outros anos tirando pessoas de locais invadidos. “O problema das invasões, a gente tem principalmente na região do Boa Esperança. Algumas são muito antigas. A desocupação mais recente foi na área verde do bairro Santa Rita, com base em decisão judicial. Era uma área de proteção permanente, que nem caberia regularização”, afirmou o diretor do Prodeurbs.
A terceira frente, de acordo com o chefe do Núcleo, diz respeito à comercialização de loteamentos irregulares. “Estão sendo vendidos para a população até os dias de hoje. Para solucionar, a prefeitura criou um perímetro específico de regularização das chácaras de recreio, para regularizar os loteamentos existentes”, resumiu.
O plano diretor municipal define área institucional como aquela destinada à instalação de edificações e/ou equipamentos públicos comunitários. Quando da abertura de novos loteamentos as empresas loteadoras reservam espaços para que o poder público promova a implantação de áreas verdes, espaços de lazer, entre outros destinados à comunidade. Em cada loteamento, 10% dos espaços devem ser destinados às áreas verdes pela iniciativa privada e outros 6% para áreas institucionais.


