Um empresário do setor de insumos agrícolas procurou à delegacia de Polícia Civil, ontem, para formalizar denúncia que teve prejuízo ao celebrar contrato para construir imóvel comercial e o construtor não finalizou a obra, de 250 metros quadrados. O denunciante apresentou a versão que deu entrada de R$ 160 mil e ficou combinado cinco parcelas de R$ 60 mil, mais R$ 100 mil, quando a chave do imóvel fosse entregue.
O comunicante disse que cumpriu com todos os pagamentos nas datas corretas, entretanto, percebeu que o empreiteiro começou a trabalhar com número menor de pedreiros para economizar e “começou a se enrolar com os prazos”. No boletim de ocorrência não é informada a metragem construída.
O empresário alega que teria sido procurado pelo construtor que teria alegado não ter mais dinheiro para continuar a obra e solicitou que fosse adiantado os R$ 100 mil da última parcela do contrato. A princípio, o contratante alega que se recusou porém acabou passando R$ 58 mil. Ainda de acordo com o empresário, passado alguns dias viu que a obra estava parada e acabou se desentendendo com o suspeito “que começou a gritar em tom ameaçador e desligou o telefone” e, desde então, não atende mais. Não é descrito, no boletim de ocorrência, quando foi feito o último contato.
O empresário também informou a polícia que passou a receber cobranças de empresas que venderam materiais de construção, que era de responsabilidade do suspeito comprar. E relatou ainda que as notas fiscais estavam superfaturadas.
