quinta-feira, 9/maio/2024
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Justiça bloqueia conta da UFMT e manda pagar vigilantes

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Só Notícias/Gazeta Digital

A Justiça Estadual encontrou R$ 726 mil em conta usada pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e determinou o bloqueio do montante para que a universidade pague a empresa de vigilância que presta serviços para a instituição. O dinheiro foi bloqueado e a UFMT tem cinco dias para se manifestar no processo.

A empresa alega que está sem receber da universidade desde janeiro de 2019. Os vigilantes da UFMT chegaram a fazer uma manifestação e fecharam a guarita de entrada em agosto. À época, a gestão da UFMT negou a existência dos débitos com a empresa.

A crise na universidade se agravou em abril, após o Ministério da Educação contingenciar parte dos recursos das universidades federais. Em junho até a energia da instituição foi cortada por falta de pagamento de contas. Em julho, a universidade teve a paralisação dos funcionários terceirizados responsáveis pela limpeza.

No início de outubro, o MEC anunciou a liberação de R$ 1,990 bilhão para as universidades do país. Para a UFMT, foram desbloqueados R$ 15,9 milhões. Segundo a instituição, o montante representa 15% do orçamento aprovado que se encontrava contingenciado desde abril. Significa ainda que as contas dos meses de setembro e outubro poderão ser pagas, devendo chegar somente a 85% do orçamento total da instituição. A UFMT informou tem ainda R$ 18 milhões contingenciados aguardando por novas liberações.

De acordo com a universidade, a “medida ainda não é suficiente para o pagamento de despesas de custeio da UFMT com água, energia elétrica, aquisição de materiais de consumo e prestação de serviços terceirizado de limpeza, de segurança, entre outros. O descontingenciamento parcial não garante o funcionamento integral da universidade até o final do ano”.

A universidade continua que “para completar o ano, universidade precisa da liberação de 100% do orçamento previsto na Lei Orçamentária Anual. No início do mês de setembro, a UFMT adotou medidas emergenciais e estratégicas para manter o funcionamento dos cinco câmpus da universidade. Essas medidas poderão resultar em uma economia de aproximadamente R$ 3,5 milhões”.

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