
A convite do governo boliviano, Reis foi um dos palestrantes da programação, e abordou “A importância do Gás da Bolívia na atividade de distribuição no mercado do Brasil”, a convite do governo do país vizinho. Ele falou sobre o cenário nacional com as recentes mudanças de leis ocorridas no país. “Mudaram as leis, quebraram a patente da Petrobrás que até então era a única fornecedora de gás natural do país, e ainda não fizeram a regulamentação. Debatemos principalmente o que deverá ser feito nos próximos dois anos em termos de legislação de tributos, e a fiscalização do mercado de concorrência”, explica.
A prospecção aponta que a partir de Mato Grosso será feita a expansão do fornecimento de gás para os estados de Rondônia, Tocantins, Goiás, Roraima, e Acre, principalmente para o Norte do país. Para isso, será necessário investimento em infraestrutura no curto prazo, dentro dos próximos cinco anos.
As discussões do evento foram voltadas para mecanismos que permitam ter as ferramentas necessárias para a tomada de decisões no campo de exploração de gás natural, oportunidades e mercados, meio ambiente e combustíveis verdes, recursos energéticos e mercado de energia global. Também fez parte da agenda o diretor administrativo e financeiro da MT GÁS, Manoel Antonio Garcia Palma.
Também foi finalizada a tratativa para o contrato firme de fornecimento de 1,5 milhão de m³ ao mês para abastecer as indústrias, e gás natural veicular (GNV), entre a estatal mato-grossense e a boliviana Yacimientos Petroliferos Fiscales Bolivianos (YPFB).
Em maio deste ano, o governador Mauro Mendes assinou um termo de desenvolvimento de mercado com o Governo Boliviano para aprofundar a integração energética entre o Estado e a Bolívia, com foco na retomada da comercialização do gás boliviano.
A informação é da secretaria adjunta de Comunicação.


