
Com a decisão, o júri popular, que estava previsto para maio, será no dia 30 de setembro. O adiamento foi determinado pela Justiça em razão da ausência das duas promotoras criminais que atuam na comarca para capacitação em Cuiabá.
Em abril, a juíza Emanuelle Chiaradia Navarro negou o pedido da Defensoria Pública Estadual (DPE) para adiar o júri popular da dupla. O pedido da Defensoria Pública foi justificado pela licença médica de uma defensora. A magistrada, no entanto, destacou que, como não havia previsão de retorno da profissional, entendeu “por bem manter a sessão de julgamento designada”. A juíza ainda nomeou um advogado para representar um dos réus no júri, na ocasião.
Conforme a denúncia, Paulo César foi morto a facadas, após uma confusão no estabelecimento comercial. Uma mulher, que estava com os acusados, no bar, detalhou que a vítima, que estava em uma mesa de trás, passou a mão em sua cabeça, dizendo que iria pegar um refrigerante. Naquele momento, no entanto, um dos réus teria se levantado e agredido Paulo César. Em seguida, o homem ainda teria sido perseguido e novamente agredido com socos. Na sequência, levou as facadas e acabou morrendo no local.
Um dos réus é apontado como o responsável pelos golpes de faca que culminaram na morte de Paulo César. Ele chegou a ser preso, porém, foi solto em 2008 e aguarda o julgamento em liberdade. Já o outro suspeito teria agredido a vítima e estimulado as facadas. Ele não chegou a ter a prisão preventiva decretada.


