terça-feira, 30/abril/2024
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Deputada acredita que governo ainda pode fazer proposta para acabar com greve dos professores

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Só Notícias/Marco Stamm, de Cuiabá (foto: Marcos Lopes/arquivo)

A vice-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputada Janaína Riva (MDB), que declarou publicamente integrar a base de sustentação do governador Mauro Mendes (DEM) no parlamento, disse que ainda acredita numa improvável apresentação de proposta do governo para colocar fim à greve dos professores iniciada há mais de 20 dias, e convocou os deputados a formarem uma força-tarefa para tentar comover o governador.

“Eu, sinceramente, espero que a gente ainda possa comover o governador sobre essa causa que considero tão importante, porque não é concebível, na minha opinião, a gente ainda ter divergências de tratamento com servidores de nível superior. Os professores hoje enfrentam em sala de aula a violência, armas, as drogas e eu acredito que a gente possa fazer um trabalho para que a greve tenha um final e que esse final não traga um prejuízo nem aos servidores, nem ao governo”, disse em discurso na tribuna da Assembleia.

Janaína lembrou que anteontem se reuniu com Mauro Mendes para tentar ampliar o prazo para o cumprimento da lei 510/2013 que trata sobre os reajustes anuais até 2023 para garantir a dobra do poder de compra do salário dos professores, mas a proposta foi recusada. Ela reforço que precisa do apoio dos colegas do parlamento.

“Essa articulação dos deputados é importantíssima, principalmente dos deputados que fazem parte da base do governo, neste momento de irem ao governador e convencerem ele de apresentar uma proposta”, completou.

Conforme Só Notícias já informou, o governador se mostra irredutível em relação à greve. Ele se calça em pareceres jurídicos que o impedem de conceder o Reajuste Geral Anual (RGA) e na crise financeira enfrentada pelo Estado.

“Dissemos claramente que não demos o aumento, pois, primeiro, existem leis que nos proíbem de dar. Mudou isso de 15 dias para cá? Deixamos de estar estourados [com os limites de gastos da LRF] 49%? Não. A condição financeira melhorou nesses quinze dias e o Estado já está arrecadando milhões e mais do que gastamos? Não. O que podemos fazer?”, rebateu Mauro Mendes.

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