segunda-feira, 6/maio/2024
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Após reunião com governo, profissionais da educação mantém greve em escolas de Mato Grosso

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: assessoria)

Dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) se reuniram, nesta sexta-feira, em audiência com os secretários estaduais de Planejamento, Basílio Bezerra, e da Casa Civil, Mauro Carvalho Júnior. Segundo o presidente da entidade, Valdeir Pereira, não houve avanço nas negociações com o governo e a paralisação por tempo indeterminado está mantida nas escolas de Mato Grosso, com início a partir de segunda-feira (27).

“Não foi apresentada nenhuma proposta. A greve a partir do dia 27, já é fato. Significa que, a partir de segunda-feira, as escolas estarão fechadas por tempo indeterminado.  Estaremos no aguardo de uma negociação por parte do governo e, caso tenha, chamaremos a categoria para avaliar”, disse Valdeir, em entrevista a uma emissora da capital.

O dirigente sindical ainda comentou a ameaça do governo de cortar ponto dos grevistas. Segundo ele, caso isso ocorra, a reposição dos dias letivos poderá ficar comprometida. “O governo estará dizendo para os pais e mães que ele não terá o cumprimento dos 200 dias letivos. Uma vez que cortou o ponto dos trabalhadores, não haverá compromisso nenhum com a reposição”.

Além do cumprimento dos pagamentos da Revisão Geral Anual (RGA) e da lei 510 de 2013, que acrescentaria um reajuste de 769% aos profissionais, a categoria cobra, de acordo com Valdeir, que o governo apresente um calendário em relação a melhoria da infraestrutura de 400 escolas. “Algumas correm, inclusive, risco de desabar. A gente também quer que o governo faça o chamamento daqueles que estão hoje na condição de classificados no último concurso em vagas existentes”.

Conforme Só Notícias já informou, a paralisação foi aprovada, por unanimidade, por representantes da educação de 105 municípios, na última segunda-feira (20). A assembleia geral foi realizada na escola Presidente Médici, em Cuiabá. Após a aprovação da paralisação, cerca de 3 mil trabalhadores ainda fizeram uma passeata pelas ruas da capital.

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