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Ex-secretário de Saúde sai de presídio e vai para unidade da PM em Cuiabá

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Só Notícias/Gazeta Digital (foto: divulgação/arquivo)

Huark Douglas Correia, ex-secretário de Saúde de Cuiabá, e os médicos Fábio Liberali e Luciano Correia, acusados de chefiarem uma organização criminosa que realizava fraudes na saúde em Mato Grosso, foram transferidos do Centro de Custódia de Cuiabá (CCC) para uma unidade da Polícia Militar na capital.

Eles estão presos há 21 dias no CCC quando foram transferidos. A decisão foi da juíza Ana Cristina Mendes, da 7ª Vara Criminal da capital, porém, como o processo está em segredo de Justiça, não foi divulgado o motivo da mudança de local.

O trio está preso pela segunda vez. A primeira foi em dezembro do ano passado. Eles são acusados de chefiar uma organização criminosa que realizava fraudes em licitações na saúde do município e do Estado, utilizando empresas que firmavam contratos com o poder público.

Na decisão que determinou a nova prisão dos envolvidos nas fraudes apuradas na Operação Sangria, o desembargador Alberto Ferreira de Souza afirmou que o grupo tinha o objetivo de “agenciar, administrar e intermediar, de forma ilícita, os contratos com os entes públicos por meio de pagamento de propinas”.

Ainda segundo as investigações, quando não conseguiam fraudar a licitação, o grupo atuava para “estorvar a celebração dos contratos pelas empresas sagradas vencedoras nos procedimentos licitatórios para a prestação de serviços públicos de saúde, rendendo ensanchas não só a situações emergenciais (emergência forçada)”.

O “núcleo subalterno” da organização criminosa, composto por outras quatro pessoas, também foi preso em março, mas foram beneficiados por um habeas corpus em 10 de abril, por não haver mais justificativa para a prisão preventiva.

Conforme Só Notícias já informou, a ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou pedido de liberdade do ex-secretário. A decisão foi publicada no último dia 4. A defesa tentava argumentar que não existem fatos que possam manter Huark na cadeia.

Para negar liberdade, a ministra argumentou que o “desembargador relator apontou elementos concretos relacionados à influência política da organização criminosa e a possível destruição de provas para desarticular as investigações, fundamentos aptos a justificar o encarceramento provisório para a garantia da ordem pública e a conveniência da instrução criminal”.

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