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Caminhoneiros de Mato Grosso voltam a ficar parados em atoleiros na 163 no Pará

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Só Notícias/Cleber Romero (foto: Reyd Antônio)

O tempo chuvoso voltou a provar a interdição do tráfego de caminhões e carretas que estão fazendo o transporte da soja produzida em Mato Grosso, em trechos sem asfalto, entre as regiões de Novo Progresso e Moraes Almeida, no Pará (695 quilômetros de Sinop). De acordo com informações do produtor e morador de Sinop, Reyd Antônio, que passou pela região, a fila já está ultrapassando os 50 quilômetros. A produção agrícola do Estado está sendo levada para o porto de Miritituba (PA), no qual segue para exportação.

Segundo informações do boletim diário do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) divulgado, esta manhã, em Riozinho a trafegabilidade segue parcialmente interditada, sentido sul bloqueado com fila de 500m e tempo de espera de 2h. No sentido norte passaram 193 carretas com 9 eixos, 127 carretas com 7 eixos e 75 caminhões, sem rebocamentos. Já no sentido sul passaram 683 carretas com 9 eixos, 130 carretas com 7 eixos e 97 caminhões, sem rebocamentos. Pista bloqueada para controle de cadência.

No segundo ponto crítico, na  Serra do Moraes a trafegabilidade também está  parcialmente interditada sentido sul. Formação de fila com tempo de espera de até 4h. No sentido norte passaram 465 carretas com 9 eixos, 170 carretas com 7 eixos e 58 caminhões, sem rebocamentos. Já no sentido sul, passaram 394 carretas com 9 eixos, 163 carretas com 7 eixos e 38 caminhões, sem rebocamento

Na Serra da Anita, que também não tem asfalto a trafegabilidade está normal. No sentido norte passaram 463 carretas com 9 eixos, 100 carretas com 7 eixos e 39 caminhões, sem rebocamentos. Já no sentido sul passaram 629 carretas com 9 eixos, 59 carretas com 7 eixos e 15 caminhões, sem rebocamentos.

O órgão segue fazendo a Operação Radar na rodovia, que tem como estratégia integrada para escoamento da safra 2018/2019 e faz parte do conjunto de medidas definidas pelo Ministério da Infraestrutura e DNIT, em parceria com o Exército Brasileiro. A operação teve início no dia 2 de dezembro do ano passado com previsão se seguir até maio.

No mês passado, conforme Só Notícias já informou, o DNIT e Exército com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) bloquearam por 7 dias o tráfego de carretas e caminhões na rodovia federal, em Nova Santa Helena e Guarantã do Norte (124 e 233 quilômetros de Sinop, respectivamente), que seguiam rumo ao Pará devido aos atoleiros nas regiões de Novo Progresso e Moraes Almeida. O objetivo foi evitar o aumento da fila nos trechos críticos.

Dos 707,4 quilômetros da rodovia federal localizados desde a divisa com Mato Grosso até a entrada para o Porto de Miritituba, 658 quilômetros já foram pavimentados pelo DNIT. Os quase 49 quilômetros a serem asfaltados estão divididos em dois lotes de obras, sendo 3 km ao sul da Vila do Caracol e 46 km sob responsabilidade do Exército perto de Moraes Almeida.

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